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A implantação da NR-12 está causando polêmica entre os empresários do setor moveleiro. A norma, que coloca regras para a segurança no uso de máquinas e equipamentos nos locais de trabalho, pode causar um grande impacto financeiro nas empresas por conta do grande volume de recursos necessário para a adaptação. Fiscais do Ministério do Trabalho e de outros órgãos já estão visitando empresas do setor e há notícias de interdição de máquinas.
Diante disso, o setor moveleiro tenta articular uma mobilização para flexibilizar os prazos para a implantação da NR-12. Entidades ligadas especificamente ao segmento buscam alternativas para o problema. O Simov defende uma mobilização de defesa do setor em relação à NR-12, para que as empresas não sejam prejudicadas e tenham um prazo maior para se adequarem. Um consultor do Senai fez uma apresentação sobre NR-12 durante a reunião de diretoria do Simov, no último dia 13 de novembro.
Constantino Bezeruska, consultor da Fiep que vem acompanhando o assunto, ressalta que um grupo tripartite está trabalhando para tentar atender a reivindicação do setor e pedir mais prazo para o governo, com o objetivo de facilitar a adequação por parte das empresas. De acordo com ele, os empresários do segmento solicitam que sejam tratadas de maneira diferenciada as máquinas novas e as antigas, que já estão instaladas e na produção.
“São quatro pontos principais que estão sendo tratados: novos prazos para adequação; corte temporal de obrigação para máquinas usadas e novas; obrigação diferenciada para fabricantes e usuários; e tratamento diferenciado para micro e pequenas empresas”, ressalta Bezeruska. De acordo com ele, as discussões devem seguir em 2014.