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Em levantamento divulgado no dia 20 de fevereiro, a Fiep revelou que a indústria paranaense fechou 2012 com crescimento de 2,27% em suas vendas em relação a 2011. O resultado, somado ao aumento de 2,89% no nível de emprego do segmento, pontua o ano passado como o de melhor desempenho da indústria do Estado desde 1986, quando o Departamento Econômico da Fiep iniciou o processo de avaliação da conjuntura industrial.
No acumulado do ano, a Fiep aponta crescimento nas vendas de 12 dos 18 gêneros analisados. Os itens que mais se destacaram em 2012 foram ‘Material Eletrônico e de Comunicações’ (+22,84%), ‘Têxteis’ (+20,54%) e ‘Vestuário’ (+18,29%). Além disso, o setor de ‘Veículos Automotores’, com aumento de 15,96% em suas vendas no ano, foi o que teve maior contribuição proporcional para o desempenho positivo acumulado no ano por toda a indústria paranaense. Por outro lado, os gêneros com maiores decréscimos foram ‘Edição e Impressão’ (-23,44%), ‘Metalúrgica Básica’ (-17,28%) e ‘Móveis e Indústrias Diversas” (-15,68%).
Com o resultado positivo de 2012, a indústria paranaense acumula três anos consecutivos de crescimento, justificado principalmente pelas boas safras agrícolas registradas no Paraná e pelo crescimento da economia nacional.
“Esses resultados mostram que a indústria do Paraná, apesar de todas as dificuldades que encontra, continua com um crescimento consistente e contribuindo de maneira significativa para o desenvolvimento econômico e social do Estado”, afirma o presidente da Fiep, Edson Campagnolo.
Para que tanto a indústria paranaense quanto a nacional continuem em crescimento, Campagnolo cobra a adoção de medidas definitivas que aumentem a competitividade da produção brasileira. “Dificilmente continuaremos tendo níveis elevados de crescimento neste e nos próximos anos, se não solucionarmos muitos dos entraves que atrapalham o setor produtivo brasileiro”, diz o presidente da Fiep.
“O governo federal tem agido de maneira pontual para atacar alguns dos problemas, mas o país precisa encarar de frente as reformas necessárias para destravar seu desenvolvimento, como a Tributária e Fiscal, a Política, a Previdenciária e a Trabalhista, além de tornar permanentes e consistentes os investimentos em infraestrutura e educação de qualidade, entre outros pontos”, acrescenta.
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