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O presidente do Serrarias Irati, Estanislau Fillus, participou da reunião promovida pela Fiep para debater a crise energética e os reajustes fiscais promovidos pelos governos estadual e federal, e traçou um quadro considerado preocupante, mas ele acredita em uma reação. “A situação não está nada boa e acredito que nos próximos quatro anos teremos um grau muito grande de dificuldades”.
Segundo ele, o problema mais impactante é o reajuste da tarifa da energia elétrica, que deve atingir mais de 30% nos próximos meses. “O maior problema nosso será a alta da tarifa da energia, mas precisaremos encontrar alternativas, pois sempre confiamos na capacidade da indústria paranaense e dessa vez não será diferente”, avaliou.
Fillus cita situações anteriores de crise, mas diz que não havia visto algo similar como agora. “Nós tivemos problemas com o câmbio em 2008, mas agora é uma série de coisas que acontecem, além da energia temos a alta do dólar, o reajuste do IPVA, que atinge quem tem frotas, aumento da alíquota do ICMS, ou seja, um conjunto de coisas”, comentou.
Para ele, somente o setor que atua na exportação pode ter algum ganho, mas que deve ser reduzido por conta da alta também praticada em cima dos insumos. “Nos preocupa a matéria prima, que está com o preço em alta por causa do câmbio, já o preço do compensado para exportação pode garantir um pouco mais de gordura. No entanto, com o preço da energia, tudo fica mais complicado”, concluiu.