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Setor de madeiras e móveis protocola Plano de Logística Reversa na Sema

Plano vai priorizar sua divulgação e conscientização no primeiro ano de ações

clique para ampliar>clique para ampliarAntes de protocolar o plano, o setor fez diversas reuniões (Foto: Julio Cesar Lima)

O setor de Madeiras e Móveis protocolou no último dia 20 de fevereiro, junto à Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), o Plano de Logística Reversa a ser implantado nos próximos anos. O estudo foi executado com base nas discussões realizadas entre as empresas e os sindicatos de cada região. O material foi aprovado durante apresentação realizada na Fiep, em fevereiro, pelo grupo técnico do Senai, responsável pela elaboração do Plano.

No texto final foram feitas algumas alterações a pedido dos sindicatos. Devido à complexidade do tema, houve unanimidade para que neste primeiro ano de sua aplicação seja realizado um trabalho mais voltado para a divulgação da Logística Reversa e seus resultados, tanto no campo de meio ambiente como empresarial.

Segundo a secretária-executiva do Sindimadeira de Ponta Grossa, Priscilla Jaronski, o momento exige mais sensibilização de todo o setor, pois há perfis diferenciados na produção. “Já nos programamos para fazer essa sensibilização, já definindo material, alguém que possa palestrar nas empresas. E, com a notícia de que a Fiep vai nos auxiliar com a cartilha, tanto virtual quanto material, vamos praticar esse primeiro item do plano e colocar as metas”, disse.

Na opinião do vice-presidente executivo do Simov e coordenador do Conselho Setorial moveleiro da Fiep, Aurélio Sant’anna, os perfis diferenciados das empresas exigem um trabalho de conscientização maior para que não fique dúvidas durante o processo. “Temos mais de três mil indústrias moveleiras no Paraná, em uma diversidade enorme. Abrigamos entre 40 e 50 mil pessoas em atividades muitos diversas. Temos desde indústrias moveleiras em aço, peças de estofados, fabricantes de colchões, fabricantes de móveis em madeira maciça em painéis reconstituídos. Então é de grande complexidade e nós configuramos esse estudo como um direcionamento das ações da indústria moveleira para os próximos anos, mas ainda há algumas dúvidas”, ressaltou.

Sobre o trabalho de divulgação, Aurélio comenta que o Simov já se antecipou nesse processo. “O primeiro item, que trata da sensibilização, já será executado em 2014. Essas diversas demandas do plano já começam a ser executadas e alguns sindicatos já se anteciparam, como o Simov, que fez a publicação da cartilha de orientações de meio ambiente para fazer uma preparação das indústrias para o enfrentamento no setor ambiental, que no caso do setor moveleiro é bastante complexo”, contou.

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