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A redução do impacto provocado pela corrupção sobre a competitividade do país, e a transparência no setor público, privado e nas relações de cidadania foram temas debatidos durante o I Fórum Transparência e Competitividade realizado nos dias 5 e 6 de novembro, em Curitiba (PR).
O fórum, que reuniu especialistas nacionais e internacionais no tema, debateu principalmente o papel das empresas na prevenção e combate à corrupção. “Nos dois dias de debates, ficou ainda mais claro que nós, da sociedade civil organizada, não estamos caçando bruxas ou nos posicionando contra partido A, B ou C”, afirmou o presidente do Sistema Fiep, Edson Campagnolo. “O que defendemos é que a transparência deve acontecer em todos os níveis, inclusive nas empresas. Assim ganharemos competitividade, o que traz também uma melhor distribuição de renda para o país, como mostram diversos estudos internacionais”, acrescentou.
O presidente do Sindicato Serrarias Irati, Estanislau Fillus, participou do encontro e considerou a iniciativa importante, principalmente pelo momento em que passa o país. “Houve uma importância muito grande nesse debate, pois ele indica as bases para a preservação das instituições”, diz.
Além desse aspecto institucional, Fillus acredita a sociedade precisa ter mais transparência, principalmente, na gestão dos recursos e que toda ação contra a corrupção deve ser ampliada. “A transparência no sistema dos recursos tributários, por exemplo, é essencial e precisa estar acima de outras coisas”, comenta.
O debate sobre a construção de um futuro com transparência envolveu também o poder público. O secretário executivo da Controladoria Geral da União (CGU), Carlos Higino Ribeiro de Alencar, apresentou a atuação do órgão na identificação de desvios na administração federal. Alencar reconheceu que, por mais que o governo adote medidas para reduzir a corrupção, é fundamental a participação de toda a sociedade. “Somos insuficientes para cuidar sozinhos desse processo”, afirmou. “Por isso temos trabalhado para aumentar a transparência, para que a sociedade civil tenha mecanismos de controle”, afirmou.