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Sindicatos debatem gargalos da indústria madeireira

Desoneração, combate à informalidade e inovação estão entre as demandas do setor

clique para ampliar clique para ampliarEmpresários pedem que governo desonere diferentes produtos de madeira (Foto: Divulgação)

Os empresários reunidos no Fórum Setorial da Madeira apontaram, entre as prioridades, atuar para desonerar a produção e combater a informalidade, além de implantar ações para melhorar a imagem do setor. O encontro, que ocorreu no último dia 20 de março, em Curitiba, reuniu cerca de 60 lideranças empresariais do segmento, que debateram as dificuldades e estratégias do setor.

O Sindicato da Madeira de Irati foi representado por seu presidente, Stanislau Fillus, que tratou da importância do setor. "A impressão que tenho é que o setor sempre funcionou sozinho e que o governo não deu o devido valor, mesmo em se tratando de um setor tão importante para a economia nacional", afirma. No entanto, para ele, hoje esse contato com o governo é essencial e deve ser feito regularmente. "Ressalto ainda a importância de termos a Fiep como facilitadora dessa comunicação", concluiu.

"A indústria madeireira é um setor que trabalha alinhado, como provou a grande presença de empresários no fórum, mas ainda existe muito potencial para crescimento no Paraná", acrescentou o presidente da Fiep, Edson Campagnolo.

Recuperação - Atualmente, a indústria madeireira paranaense ainda se esforça para recuperar os prejuízos causados pelas recentes crises internacionais. Em 2004, o setor chegou a empregar 54 mil pessoas no Estado, mas presenciou o número de trabalhadores cair para 37 mil em 2009. Nos dois últimos anos, com pequenos sinais de recuperação, subiu para cerca de 40 mil empregos.

A variação pode ser explicada pela forte queda nas exportações do segmento, bastante dependente do mercado externo. Enquanto em 2004 as vendas para outros países somaram US$ 1,17 bilhão, em 2009 o valor caiu pela metade, com apenas US$ 530 milhões. Novamente, houve ligeira recuperação nos dois últimos anos, com as exportações fechando em US$ 640 milhões em 2011, ainda muito longe do ideal.

Por vivenciar as dificuldades, os participantes apontaram as necessidades do setor e elegeram as prioridades que devem ser atendidas, tanto pelo poder público quanto pelo Sistema Fiep. "São ações que precisam da representatividade e da participação de todo o setor", ressaltou o empresário Paulo Roberto Pupo, presidente do Simadi e novo coordenador do Conselho Setorial da Indústria da Madeira da Fiep.

Desoneração - Os empresários pedem que o governo desonere diferentes produtos de madeira, retirando, por exemplo, a cobrança de ICMS sobre toras e do PIS/Cofins sobre os resíduos. A informalidade também é uma questão relevante. "Precisamos extinguir a informalidade no setor. É necessário mostrar que não é preciso ser informal para sobreviver, já que o empresário da nossa área é muito competente e tem condições de agregar valor à produção", afirmou o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente (Abimci), Odacir Antonelli.

Outra demanda prioritária é que o setor da madeira, enquanto produtor, passe a responder ao Ministério da Agricultura e não mais ao Ministério do Meio Ambiente. Os participantes do Fórum Setorial também solicitaram à Fiep a elaboração de um projeto de lei que garanta isenção de impostos para madeira de reflorestamento, a exemplo do que ocorreu em Santa Catarina, que diminuiu o ICMS da madeira oriunda de plantio florestal e vendida para outros Estados.



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    Sindicato estrutura ações para 2012Presidente do sindicato integra Conselho Regional do Senai