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Meta do setor é transformar subprodutos em receita

08 de julho de 2011

Celulose e papel: Evento vai debater formas de melhorar a rentabilidade

Stela Fontes

Considerada altamente competitiva, a indústria brasileira de celulose e papel está em busca de projetos que possam ampliar ainda mais sua rentabilidade. O desenvolvimento de novos negócios que tenham a floresta como base, a utilização de subprodutos no processo produtivo e outras alternativas para rentabilizar ativos florestais já entraram na pauta dessas companhias e serão tema do 44º Congresso Internacional de Celulose e Papel, que será promovido em outubro pela Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel (ABTCP).

Agora é o momento de pensar essa nova fase da indústria, de transformar as florestas do ponto de vista técnico, diz o presidente da entidade, Lairton Leonardi. Quanto mais integrada na cadeia florestal, tanto melhor.

A edição deste ano do congresso, que deve reunir pelo menos 1,5 mil pessoas em sessões técnicas, será palco para debate do futuro do setor. Conforme Leonardi, o desenvolvimento de biomateriais - que ainda não têm aplicação comercial nessa indústria - tem atraído a atenção de centros de pesquisa mundo afora e deve se consagrar como tendência no país. Também o papel produzido no país pode se tornar mais competitivo. Eventualmente, algum recurso da floresta pode ser adicionado ao produto com essa finalidade, ressalta, lembrando que o cartão e o kraftliner produzidos no país são destaque nesse quesito.

Além da busca de novos materiais, a produção de combustíveis, de artigos de madeira e outros tipos de fibra é apontada como possíveis alternativas para incrementar margens do negócio de base florestal. A indústria será cada vez mais diversificada, tendo a fonte original de matéria-prima, a floresta.

Menor consumo de energia e água, ou demais iniciativas que tornem o processo produtivo ainda mais eficiente, também estão no radar dos técnicos do setor. Leonardi destaca que, embora a indústria seja credora do ponto de vista das emissões de carbono - uma vez que capta mais do que emite -, os processos têm de ser cada vez mais limpos. Toda essa discussão faz parte da visão do setor para o futuro, sobretudo em relação a inovação tecnológica.

A polarização do setor, com produção de papel concentrada no Hemisfério Norte e celulose na metade Sul do planeta, na avaliação de Leonardi, não deve ser usada como ponto de partida dos debates.

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