Exportação: é possível!
É o caso da Quimilaus, indústria química localizada em Pinhais, na região metropolitana de Curitiba. Ao longo de três a empresa de preparou para ingressar no mercado internacional, preparando a linha de produtos até iniciar a participação no programa Peiex – projeto que visa à competitividade e promoção da cultura exportadora empresarial.
Depois de passar por diversas fases e receber assessoria para iniciar a internacionalização, a empresa conseguiu seu primeiro comprador depois de participar de uma missão empresarial na África e abrir mercado na Angola e em Moçambique, que foi receptivo com os produtos por levarem as cores e brasileiras.
A representante do marketing da Quimilaus, Gracielle Vernize lembra que o maior desafio foi o desconhecimento de como começar a exportar. “O suporte das entidades foi imprescindível ao longo do processo. Acredito que é possível exportar, desde que a empresa respeite as etapas e tenha cautela”, ressalta.
Outro exemplo é a maringaense Unilife, que iniciou suas exportações na metade de 2015 depois de analisar o momento econômico atual e perceber que o mercado interno estava retraído. Giancarlo Vertuan conta que foi necessário investir em inovação para desenvolver novas embalagens a fim de atender às exigências de países do Oriente Médio, bloco comercial de entrada da empresa no mercado internacional, depois de uma tentativa de ingressar na Ásia.
Após a decisão de iniciar a internacionalização uma trading foi contratada para desenvolver o trabalho e dar apoio. Outro ponto estrutural foi a participação no programa Peiex. Como a atuação se deu em uma região com cultura muita diferente foi necessário tirar selos de qualidade para atender as regras e atuar no mercado árabe, além de inserir o idioma no site.
Com o processo de internacionalização a todo vapor, a empresa abriu escritórios em Dubai, nos Emirados Árabes, e em Nova York, nos Estados Unidos. O objetivo é facilitar a expansão para outros blocos econômicos.
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