Os
primeiros vestígios de produção industrial de Cal Viva surgem no Egipto, cerca de 3000 anos AC. De fato, as famosas pirâmides
foram construídas com grandes blocos de calcário, ligados entre si por um cimento constituído por uma mistura de cal e gesso.
Tecnologia
semelhante foi utilizada pelos Maias e pelos Incas na execução das suas obras monumentais; e o mesmo se poderá dizer dos índios
Mogul, 2500 anos AC.
No
século IV AC, o filósofo e historiador Grego Xenofonte refere que, para além das utilizações em estuques e argamassas, "É
a Cal serve, também, para o branqueamento de tecidos de linho".
Mais
tarde, em
Foram, ainda, os Romanos, que desenvolveram as primeiras grandes aplicações da Cal em geotecnia, nomeadamente com
o objectivo de procederem à secagem dos terrenos, e à aplicação de um ligante de fixação das lages às plataformas por onde
passavam algumas das suas monumentais estradas, como foi o caso da construção da Via Apia.
Devido às suas propriedades especiais, a Cal assume, ao longo dos séculos, um papel extraordinariamente importante
em múltiplas actividades, industriais ou não.
Para além das suas múltiplas aplicações na Construção Civil (caiação, formulação de argamassas de reboco e enchimento,
estuques, etc.), as suas propriedades higroscópicas fazem da Cal Viva um agente desumidificador ambiente de reconhecida eficácia.
Na Agricultura, o seu efeito alcalinizante, fazendo subir o pH dos solos, promove a melhoria das trocas catiónicas,
potenciando a eficácia dos adubos e micronutrientes em relação às culturas.
B. Processo Produtivo
O processo de fabricação da Cal inicia-se na jazida de calcário, de onde é extraída a rocha calcária utilizada
para fabricação da cal. Para que a rocha seja extraída da jazida o processo normalmente utilizado é o desmonte por meio de
explosivos.
O interesse pela rocha calcária vem de sua composição que é basicamente constituída de carbonato de cálcio [CaCO3]
e carbonato de magnésio [MgCO3] dentre outros, compostos estes que serão transformados na cal posteriormente.
A primeira etapa realizada é a furação que varia em número e profundidade de acordo com os estudos geológicos pré-existentes,
quantidade de rocha que se deseja desmontar e até mesmo a granulometria desejada no minério desmontado .
Depois de realizado a furação o explosivo é colocado nos furos para que a detonação (?fogo?) seja efetuada e o
desmonte da rocha aconteça.
Estas etapas devem ser precedidas de um estudo geológico que visa identificar através de amostragens e ensaios
químicos o mapeamento da jazida segundo as características químicas da rocha. Apesar de muitas vezes ignorada, esta operação
é de fundamental importância para que a qualidade do produto final seja alcançada bem como para o aproveitamento adequado
da jazida.
A rocha desmontada é carregada com o auxílio de pá carregadeiras em caminhões e transportada até o britador, equipamento
que efetuará a britagem das rochas nas dimensões desejadas e adequadas para a próxima etapa do processo.
À adequação das dimensões das rochas pode ser realizado no próprio canteiro suprimindo o uso de britadores, no
entanto esta prática esta praticamente em desuso devido à baixa produtividade e alto custo operacional.
A rocha transportada até o britador é britada onde a granulometria desejada é obtida por meio de regulagem do equipamento
conjugado com peneiramento.
As ?pedras? que apresentam dimensões dentro dos limites desejados são estocadas em montes onde posteriormente serão
transportadas até o forno, as de menor dimensão serão desviadas do processo e conduzidas para a fabricação de outros produtos
e as de maiores dimensões serão realimentadas ao britador para adequação das dimensões.
As pedras são transportadas ao forno, podendo este transporte ser por meio de pás carregadeiras e caminhões ou
por meio de transportadores mecânicos como exemplo as correias e cintas transportadoras.
O forno é um dos principais equipamentos do processo, e é onde ocorre a calcinação da rocha calcária e transformação em cal.
Para esta importante etapa do processo existem vários tipos de fornos que vão desde fornos verticais construídos
em pedra com processos manuais ou semi-automatizados, sendo estes normalmente de baixa capacidade de produção ou modernos
fornos metálicos verticais ou horizontais totalmente automatizados de alta capacidade de produção.
Uma vez alimentada ao forno, as pedras irão permanecer no seu interior para que as reações ocorram sendo que e
o tempo de permanência da pedra no interior do forno esta diretamente ligado ao tipo de forno que a linha produtiva dispõe.
A principal reação que ocorre no interior do forno durante a calcinação é descarbonatação do calcário, em outras
palavras o carbonato de cálcio e o carbonato de magnésio são transformados em óxido de cálcio [CaO] e óxido de magnésio [MgO]
respectivamente.
A descarbonatação se dá por meio da ação do calor que é obtido no forno através da queima do combustível. Os combustíveis
utilizados são de várias origens sendo os mais utilizados: lenha, serragem, borracha, gás natural, biogás, óleos minerais
e até mesmo resíduos industriais ou um mix dos combustíveis citados.
A descarga do forno se dá de forma contínua ou intermitente (batelada) a depender do tipo de forno e o produto
obtido nesta etapa é a CAL VIRGEM EM PEDRA que após o resfriamento já possui diversos tipos de aplicação podendo assim ser
comercializada ou alimentada ás fases seguintes do processo. Nesta etapa do processo, a cal virgem em pedra poderá seguir
caminhos distintos sendo um para a produção de cal virgem em pó ou um outro para a produção da cal hidratada.
Cal Virgem em Pó: A cal virgem em pedra é armazenada
para resfriamento e posteriormente será alimentada ao moinho onde será britada e moída até que seja alcançada a granulometria
desejada. Posterior a moagem o produto obtido é a CAL VIRGEM EM PÓ que é conduzida aos silos de armazenagem onde posteriormente
será ensacada ou comercializada a granel.
Cal Hidratada: A cal virgem em pedra é armazenada
para resfriamento e posteriormente transportada para a fase seguinte do processo, a hidratação. Nesta etapa ocorre a reação
de hidratação do óxido de cálcio e óxido de magnésio onde os mesmos são transformados em Hidróxido de Cálcio [Ca(OH2)]
e Hidróxido de Magnésio [Mg(OH2)], esta reação se processa quando a cal virgem entra em contato com a água [H2O].
A hidratação, como é conhecida esta etapa, normalmente ocorre nos hidratadores, denominação utilizada para o conjunto
de equipamentos utilizados nesta etapa do processo.
A forma de hidratação bem como os equipamentos utilizados podem variar bastante de acordo com a linha produtiva
uma vez que muitas linhas realizam uma etapa de pré-hidratação utilizando a cal virgem em pedra quando ainda armazenadas em
montes enquanto outras possuem equipamentos mais modernos e automatizados onde a hidratação ocorre após a moagem da cal virgem
em pedra.
Após a hidratação a cal agora denominada de CAL HIDRATADA é armazenada para posteriormente ser ensacada ou mesmo
comercializada a granel.
Independentemente dos equipamentos utilizados no processo de fabricação, ou do grau de modernidade da linha produtiva
a qualidade da CAL é função e resultado do controle que se realiza nas matérias primas bem como em todas as fases do processo
produtivo.
B2. PROCESSO PRODUTIVO ? (parte prática / campo)
Fluxograma de Processo de Fabricação da Cal Virgem
C. Produtos Cal Virgem
e Hidratada (características e propriedades)
C1. Cal Virgem
a) Norma
NBR de especificação: NBR 6453 de dez/2002
b) Definição:
?Cal resistente ao processo de calcinação da qual o constituinte principal é o CaO
ou MgO capaz de reagir com água?
c) Reação de Descarbonatação
do Calcário
Carbonato de Cálcio e Carbonato de Magnésio compostos presentes no calcário, sob a ação do calor ( 900ºC) dissocia-se
em Óxido de Cálcio e Óxido de Magnésio respectivamente com a liberação do Anidrido Carbônico (CO2) para a atmosfera.
900 ºC
700ºC
d) Composição: Basicamente a cal virgem
é composta de óxido de cálcio ou óxido de magnésio ou mais comumente pela mistura destes dois compostos. Ainda há a presença
de outros compostos de menor importância, provenientes da rocha calcária onde a concentração de cada um destes compostos esta
diretamente ligada com a composição química do calcário.
Compostos presentes na cal:
CaO >
Óxido de Cálcio
MgO >
Óxido de Magnésio
SO3 >
Anidrido Sulfúrico
SiO2 >
Óxido de Silício
Al2O3 >
Óxido de Alumínio
Fe2O3 >
Óxido de Ferro
CO2 > Anidrido
Carbônico (proveniente da presença de carbonato residual oriundo da deficiência da reação de descarbonatação ou mesmo da reversão
da reação onde ocorre a recarbonatação)
e) Classificação quanto à concentração
de Cálcio e Magnésio
Cálcica ou Calcítica % CaO >
90 %
Magnesiana 65% <
%CaO < 90%
Dolomítica % CaO
< 65%
f) Características: Na
forma mais comumente encontrada a Cal Virgem é um pó de cor branca, inodoro que em presença de água reage facilmente liberando
calor. Além de pó também pode ser encontrada em pedra possuindo neste estado as mesmas características básicas que quando
em pó.
Quando em pó possui massa específica que pode variar de
g) Propriedades: São diversas
as propriedades da Cal Virgem onde se pode destacar: Produto cáustico, Aglomerante, Anti-séptico, Fungicida, Desidratante.
C2. Cal Hidratada
a) Norma
NBR de especificação: NBR 7175 de dez/2002
b) Definição: Pó seco obtido do processo de hidratação da cal virgem constituída essencialmente de hidróxido de cálcio e/ou
hidróxido de magnésio podendo ainda conter óxido de magnésio?
c) Reação de Hidratação
dos Óxidos de Cálcio e Magnésio
Os óxidos de cálcio e magnésio presentes na Cal virgem em contato com a água reagem formando os hidróxidos de cálcio
e magnésio respectivamente. Esta reação possui característica exotérmica, isto é a liberação de calor.
d) Composição: Basicamente a cal Hidratada
é composta de hidróxido de cálcio e hidróxido de magnésio. Ainda há a presença de outros compostos de menor importância, provenientes
da cal virgem, que por sua vez são oriundos principalmente da rocha calcária, onde a concentração de cada um destes compostos
esta diretamente ligada com a composição química do calcário.
Compostos presentes na cal:
Ca(OH)2 >
Hidróxido de Cálcio
Mg(OH)2 > Hidróxido de Magnésio
SO3 >
Anidrido Sulfúrico
SiO2 >
Óxido de Silício
Al2O3 >
Óxido de Alumínio
Fe2O3 >
Óxido de Ferro
CO2 > Anidrido
Carbônico (proveniente da presença de carbonato residual oriundo da cal virgem ou mesmo da reversão da reação onde ocorre
a recarbonatação)
CaO > Óxido
de Cálcio residual (*)
MgO > Óxido
de magnésio residual (*)
(*) Presente em baixos teores são provenientes da deficiência de hidratação dos óxidos
e) Classificação quanto à concentração
de Cálcio e Magnésio
Apesar da norma de especificação da Cal hidratada não fazer referência no que se refere à classificação quanto
à presença de Cálcio e Magnésio a classificação utilizada basicamente segue a mesma da cal virgem que deu origem a cal hidratada.
f) Características: A Cal
hidratada é um pó fino, de cor branca, inodora. Sua massa específica pode variar de acordo com a concentração de cálcio e
magnésio podendo ser:
g) Propriedades: São diversas
as propriedades da Cal Hidratada onde se pode destacar: Produto cáustico, Aglomerante, Anti-séptico, Fungicida.
D. Qualidade: Parâmetros
de Qualidade / Normas
A qualidade de uma cal virgem ou hidratada está diretamente relacionada com
as características físicas e químicas desta cal quando comparadas aos parâmetros estabelecidos por norma
D1. Cal Virgem
a) NBR 6453 dez/2002: Ao
contrário do texto inicial de julho/88, a norma da Cal Virgem sofreu sérias modificações tornando-se atual e mais exigente
quanto aos parâmetros físicos e químicos de especificação.
CAL VIRGEM - NBR 6453 ? Dez/02 | ||||
Parâmetros de Qualidade |
CV-E Cal Virgem Especial |
CV-C Cal Virgem Comum |
CV-P Cal Virgem Pedra | |
Anidrido Carbônico (CO2) |
Fábrica |
< 6,0% |
< 12,0% |
<12,0% |
Depósito ou obra |
< 8,0% |
< 15,0% |
<15,0% | |
Água Combinada |
Fábrica |
< 3,0% |
< 3,5% |
< 3,0% |
Depósito ou obra |
< 3,6% |
< 4,0% |
< 3,6% | |
Óxidos Totais na base não volátil (CaO tl +MgO t) |
> 90,0% |
> 88,0% |
> 88,0% |
c) Exigências Físicas segundo
a NBR 6453 dez/2002 - Anexa
Da mesma forma que as exigências químicas, as físicas não contemplam uma série de parâmetros que melhor avaliem
a qualidade da Cal Virgem.
CAL VIRGEM - NBR 6453 ? Dez/02 | ||||
Finura (% retido acumulada) |
Peneira |
< 2,0% |
< 5,0% |
> 85,0% |
Peneira |
< 15,0% |
< 30,0% |
- |
d) Outras menções do texto:
Uma vez que a norma de especificação da Cal hidratada NBR 7175 de jun/92 ou seu projeto de dez/2002 muitas avaliações que
se faz para a Cal Virgem toma-se como prática o texto da Cal hidrata no que se referem a tolerâncias de pesos, avaliação de
lotes, e etc, no entanto sempre considerando as diferenças existentes entre os dois materiais.
D2. Cal Hidratada
a) NBR 7175 dez/2002 (projeto)
? Norma de especificação e classificação da Cal Hidratada em três tipos:
CH I ? Cal hidratada Especial
CH II ? Cal hidratada Comum
CH III ? Cal hidratada Comum com Carbonatos
b) Exigências Químicas
segundo a NBR 7175 dez/2002
CAL VIRGEM - NBR 6453 ? Dez/02 | ||||
Parâmetros de Qualidade |
CV-E Cal Virgem Especial |
CV-C Cal Virgem Comum |
CV-P Cal Virgem Pedra | |
Anidrido Carbônico (CO2) |
Fábrica |
< 6,0% |
< 12,0% |
<12,0% |
Depósito ou obra |
< 8,0% |
< 15,0% |
<15,0% | |
Água Combinada |
Fábrica |
< 3,0% |
< 3,5% |
< 3,0% |
Depósito ou obra |
< 3,6% |
< 4,0% |
< 3,6% | |
Óxidos Totais na base não volátil (CaO tl +MgO t) |
> 90,0% |
> 88,0% |
> 88,0% |
c) Exigências Físicas segundo
a NBR 6453 dez/2002 - Anexa
Da mesma forma que as exigências químicas, as físicas não contemplam uma série de parâmetros que melhor avaliem
a qualidade da Cal Virgem.
CAL VIRGEM - NBR 6453 ? Dez/02 | ||||
Finura (% retido acumulada) |
Peneira |
< 2,0% |
< 5,0% |
> 85,0% |
Peneira |
< 15,0% |
< 30,0% |
- |
d) Outras menções do texto:
Uma vez que a norma de especificação da Cal hidratada NBR 7175 de jun/92 ou seu projeto de dez/2002 muitas avaliações que
se faz para a Cal Virgem toma-se como prática o texto da Cal hidrata no que se referem a tolerâncias de pesos, avaliação de
lotes, e etc, no entanto sempre considerando as diferenças existentes entre os dois materiais.
D2. Cal Hidratada
a) NBR 7175 dez/2002 (projeto)
? Norma de especificação e classificação da Cal Hidratada em três tipos:
CH I ? Cal hidratada Especial
CH II ? Cal hidratada Comum
CH III ? Cal hidratada Comum com Carbonatos
b) Exigências Químicas
segundo a NBR 7175 dez/2002
CAL HIDRATADA - NBR 7175 ? Dez/02 | ||||
Parâmetros de Qualidade |
CH-I Cal Hidrat. I |
|
| |
Anidrido Carbônico (CO2) |
Fábrica |
< 5,0% |
< 5,0% |
<13,0% |
Depósito ou obra |
< 7,0% |
< 7,0% |
<15,0% | |
Óxidos Totais na base não volátil (CaO tl +MgO t) |
> 90,0% |
> 88,0% |
> 88,0% | |
Óxidos Totais não Hidratados |
< 10,0% |
< 15,0% |
< 15,0% |
b) Exigências Físicas segundo
a NBR 7175 dez/2002
CAL HIDRATADA - NBR 7175 ? Dez/02 | ||||
Finura (%
retido acumulada) |
Peneira |
< 0,5% |
< 0,5% |
< 0,5% |
Peneira |
< 10,0% |
< 15,0% |
< 15,0% | |
Retenção de Água |
> 75,0% |
> 70,0% |
> 70,0% | |
Incorporação de Areia |
> 3,0% |
> 2,2% |
> 2,2% | |
Estabilidade |
Ausência de cavidades ou protuberâncias | |||
Plasticidade |
> 110,0% |
> 110,0% |
> 110,0% |
C3. Normas Complementares para Cal Virgem e
Cal Hidratada
NBR 6471 ? Cal Virgem e cal Hidratada ? Retirada e preparação de amostras
NBR 6472 ? Cal Virgem ? Determinação do Resíduo a Extinção ? Método de ensaio
NBR 6473 ? Cal Virgem e cal hidratada ? Análise química ? Método de Ensaio
NBR 9205 ? Cal hidratada para Argamassas ? Determinação da Estabilidade ? Método de Ensaio
NBR 9206 ? Cal hidratada para Argamassas ? Determinação da plasticidade ? Método de Ensaio
NBR 9207 ? Cal hidratada para Argamassas ? Determinação da Capacidade de incorporação de areia no plastômero de
Voss ? Método de Ensaio
NBR 9289 ? Cal hidratada para Argamassas ? Determinação da finura ? Método de ensaio
NBR 9290 ? Cal hidratada para Argamassas ? Determinação da Retenção de Água ? Método de Ensaio
NBR 9551 ? Cal Virgem para Aciaria - Especificação
E. Laboratório: Noções
Básicas (Ensaios de Caracterização) / Coleta e Preparação de Amostras
Conhecendo melhor os parâmetros de controle e suas interferências na qualidade da Cal
a) PF ? Perda ao Fogo: É a grandeza que indica a
qualidade da Cal quanto sua queima no forno.
Também
orienta quanto a possíveis adições na Cal e qualidade da hidratação.
b) RI ? Resíduo Insolúvel: É a grandeza que esta
relacionada com a qualidade da Cal quanto sua composição mineral. É um indicativo da presença de material inerte, e orienta
quanto a possíveis adições.
c) Soma de Óxidos: É a grandeza que indica a qualidade
da Cal em sua classificação quanto a presença da Cálcio ou Magnésio.
Também é uma das grandezas responsáveis pela classificação
da Cal hidratada em CHI e CHIII
d) Finura nas peneiras # 30 e # 200: É a grandeza
que esta relacionada com a granulometria da Cal.
Indica
a finura e consequentemente é um indicador de reatividade
Obs.: A parte teórica esta baseada no novo texto da norma NBR 6473 ? versão nov/2000, o qual é a proposta para
votação depois de modificado e revisado.
Parte prática ? Realizada em laboratório para acompanhamento do fluxo de processo desde a coleta, preparação e
realização de ensaios.
F. Patologia das Argamassas
Anexo
G. Usos da Cal
Além do largo emprego na construção civil onde tem dentre outras a finalidade de ser um aglomerante, a cal, sobretudo
a cal virgem é empregada em outros setores com fiunções: Hidrolizante / Absorvente
/ Solvente / Neutrralizante / Floculante / Fluxo / Lubrificante / Caustificante / Desidratante e outros
Informações e Pesquisa cedida pelo Engenheiro Químico:
Alexandre Garay fone (41) 3037-2939
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