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Fonte: Agência Fiep
O empresário paranaense encerra 2016 pessimista devido aos recentes episódios ocorridos no cenário nacional. É esta a percepção obtida pela Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) a partir dos estudos mensais que captam o humor do industrial local: o Índice de Confiança da Indústria de Transformação – Paraná (ICIT-PR), que caiu 4,2 pontos em dezembro, e o Índice de Confiança do Empresário da Construção-Paraná (ICEC-PR), que recuou 8,9 pontos no mesmo mês. Com o desempenho, ambos retornam à área de pessimismo.
A queda do ICIT no mês atual se comparado a novembro fez o indicador se situar em 47,9 pontos, após quatro meses consecutivos na área do otimismo, ou seja, acima dos 50 pontos. O maior impacto negativo, informa a entidade, teve origem no encolhimento, de 8,1 pontos, das expectativas da economia, um dos itens que compõem o indicador. Apesar da queda, o índice está 16,5 pontos acima do registrado em dezembro do ano passado.
O Índice de Condições caiu 3,4 pontos, ficando em 43,5, mantendo-se na área de pessimismo, agora pela 46ª vez consecutiva, ainda que esteja 18,1 pontos acima do medido no mesmo mês do ano passado.
Já o Índice de Expectativas encolheu 4,5 pontos em dezembro ante novembro. Apesar de se tratar da quarta queda consecutiva, ele permanece na área de otimismo pelo sétimo mês seguido, com 50,2 pontos. Se confrontado com dezembro de 2015, o índice está 15,7 pontos positivos.
Indicadores conjunturais e emprego
Avaliados no mês de novembro em comparação com outubro, os indicadores conjunturais apresentaram resultados positivos. Segundo o levantamento, houve acréscimo de Volume de Produção, que passou de 45 para 48 pontos. Já a Utilização da Capacidade Instalada efetiva pulou de 30,7 para 36,4 pontos.
A Evolução do Número de Empregados, porém, registrou desempenho negativo. O índice foi de 46,3 para 45,4 pontos, permanecendo na área de pessimismo.
Construção Civil
Repetindo o já apresentado em novembro, o ICEC-PR voltou a cair em dezembro. O recuo foi de 8,9 pontos na comparação com o mês anterior, levando o indicador à área do pessimismo novamente, já que ele se situou em 43,7 pontos. A queda encerra um período de quatro meses na área do otimismo e representa, na avaliação da Fiep, uma perda na confiança do empresário paranaense obtida com o processo de impeachment da então presidente Dilma Rousseff.
Embora tenha registrado queda no mês a mês, se confrontado com o mesmo mês do ano passado, a elevação é de 10,5 pontos.
Indicadores de confiança
Os indicadores de confiança da indústria de transformação e da indústria da construção variam no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 pontos indicam empresários confiantes, melhores condições ou expectativas positivas para o setor.
O IC – Índice de Confiança – mede a confiança do empresário industrial sobre a condição (Índice de Condições) e a expectativa (Índice de Expectativas), tanto da empresa industrial como da economia nacional. O Índice de Condições capta a situação da empresa industrial e da economia ocorrida no passado imediato. O Índice de Expectativas capta o sentimento para a empresa industrial e para a economia no futuro próximo (seis meses).
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