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Publicado em 11/04/2018
Fonte: Usinagem
As exportações brasileiras de máquinas e equipamentos deram um salto no primeiro bimestre de 2018. O total das vendas externas, de US$ 1,66 bilhão, é 58,7% superior ao registrado no mesmo período do ano passado. Isto, somado ao melhor desempenho nas vendas internas em fevereiro (+14,2%), possibilitou ao setor fechar o primeiro bimestre com alta de 1,1% na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo dados divulgados pela Abimaq, na última quarta-feira.
Na avaliação da entidade, "estes dados indicam que, após cinco anos de quedas consecutivas, o setor deve registrar desempenho positivo em 2018".
Já as importações registraram retração de 17,5% no mês de fevereiro em relação ao mês anterior. Na comparação com fevereiro de 2017, porém, houve crescimento de 12,5%. Com isso, no primeiro bimestre, as importações mantiveram o crescimento (+11,4%). A Abimaq ressalta que os dados deste início do ano acompanham o volume de importações observado no segundo semestre de 2017.
O consumo aparente de máquinas e equipamentos retraiu no período. Em fevereiro a queda foi -3,9%, no confronto com janeiro, e de 3,9%, em relação ao mesmo mês do ano anterior. Na comparação entre os bimestres de 2018 e 2017, a queda é de 8,4%. Na avaliação da Abimaq, apesar da queda no período, há indícios de que a redução dos investimentos tenha chegado ao fim.
EXPORTAÇÕES - De acordo com a Abimaq, o forte crescimento das exportações neste início de 2018 tem diversas explicações: em primeiro lugar, a base de comparação, pois em janeiro de 2017 o setor exportou a metade do resultado observado neste início de ano; em segundo, o fato de o mercado mundial aquecido; e, por fim, o esforço feito pelo setor visando manter suas atividades durante a fase de encolhimento dos investimentos no mercado doméstico.
Com base nos dados levantados pela Abimaq, o crescimento das exportações em fevereiro ocorreu em quase todos os setores fabricantes de bens de capital mecânicos. No bimestre, o crescimento também foi generalizado, mas o setor que teve um papel preponderante foi o de máquinas para logística e construção civil, que cresceu 83,3% neste inicio do ano e cuja participação no total das exportações chegou a 35%.
Em valores monetários, na comparação interanual, todos os destinos apresentaram forte crescimento, com destaque para os EUA e Europa, cuja base de comparação era muito baixa no bimestre do ano passado.
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