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Publicado em 19/01/2018
Fonte: Industriatividade
Alvo de quedas em seu faturamento nos últimos quatro anos, a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos trabalha com boas expectativas de crescimento para 2018. Para a entidade, as diversas reformas implementadas pelo governo no ano passado para tentar recuperar a economia do país trouxeram tímido resultado, mas são algumas das iniciativas que despertaram interesse de investidores.
O presidente do Conselho de Administração da ABIMAQ, João Carlos Marchesan, se mostra otimista e revela que números confiáveis mostram que o pior da crise já passou e que há boas perspectivas de aumento no investimento. “A economia do país está melhorando, a inflação controlada e a taxa de juros finalmente começou ceder. Entendemos que demorou muito para baixar os juros no Brasil, mas agora sim ele começa a cair de uma forma real”, comenta.
Por outro lado, o executivo alerta sobre possíveis entraves que precisam ser revistos para assim facilitarem os futuros negócios de empresários. “Ainda temos o problema do spread bancário e também de financiamento. Precisamos de recursos que sejam compatíveis com o retorno das empresas”.
Quanto ao desempenho do setor de máquinas e equipamentos, Marchesan revela alta no número de aquisições durante 2017. “O otimismo vem porque depois de quatro anos de queda do consumo aparente de máquinas do Brasil e no faturamento do nosso setor, abriu-se uma grande demanda para o investimento”.
João Marchesan ainda reforça que a indústria brasileira está defasada e precisa voltar a investir para ganhos de produtividade, concorrer no mercado internacional e dentro do país, e com isso demandar novas máquinas e equipamentos.
Ele espera para 2018 que o atual governo, e o que será eleito no próximo ano, escolha o crescimento econômico como prioridade, inclusive a fim de ajudar no indispensável ajuste fiscal. “Isto pressupõe fazer com que o setor bancário volte a financiar investimentos, produção e consumo com crédito abundante e juros decentes, além de uma política cambial que reduza a volatilidade da taxa de cambio mantendo-a num patamar que possibilite à indústria brasileira competir aqui e lá fora”.
Marchesan ressalta que a entidade continuará esperançando neste ano com atitude, positividade, protagonismo e otimistas para levar as demandas que os próximos doze meses trará. “Vamos enfrentar 2018 com galhardia, porque, quem sabe faz a hora, não espera acontecer”.
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