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Publicado em 03/10/2017
Fonte: Valor Econômico
A taxa de desemprego do país encerrou o período de junho a agosto em 12,6%, conforme pesquisa divulgada em 29 de setembro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado ficou 0,8 ponto percentual acima do registrado no mesmo período de 2016 (11,8%) e 0,7 ponto percentual abaixo do período de março a maio deste ano (13,3%). Segundo o instituto, essas bases de comparações são consideradas as mais corretas estatisticamente.
A taxa ficou ligeiramente abaixo da média das projeções de 24 instituições financeiras e consultorias ouvidas pelo Valor Data. A previsão, na média, era que a taxa seria de 12,7% nos três meses até agosto, um pouco melhor que o apurado no trimestre encerrado em julho (12,8%). O intervalo ia de 12,5% a 13%.
O número de pessoas ocupadas era de 91,061 milhões no intervalo de junho a agosto, aumento de 1,5% frente ao trimestre imediatamente anterior deste ano. São 1,374 milhão de pessoas a mais empregadas seja formal ou informalmente. Quando confrontado com mesmo intervalo de 2016, o contingente de pessoas ocupadas cresceu 1%, o que significa 924 mil pessoas a mais trabalhando.
Ao mesmo tempo, a população desempregada somou 13,113 milhões, 4,8% abaixo do trimestre encerrado em maio. Isso significa 658 mil pessoas a menos. Frente a igual período de 2016, porém, o cenário ainda impressiona. São 9,1% a mais de desempregados (acréscimo de 1,090 milhão).
Somados empregados e desempregados, a chamada força de trabalho ficou praticamente estável, ao recuar 0,1% de junho a agosto de 2017, frente aos três meses anteriores. Ante igual trimestre de 2016, houve aumento de 0,2%, o que representa 99 mil pessoas a mais.
Renda
De junho a agosto deste ano, os trabalhadores ocupados perceberam, na média, um pequeno recuo da renda real comparativamente aos três meses anteriores.
O rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos foi de R$ 2.105 no trimestre até agosto, 0,5% abaixo do período de março a maio (R$ 2.116) deste ano. Em relação a um ano antes (R$ 2.066), foi registrada alta de 1,9%.
Para o IBGE, estatisticamente ambos os dados são considerados estabilidade.
No caso do trabalhador do setor privado com carteira assinada, a renda teve aumento de 0,8% no trimestre até agosto, para R$ 2.033.
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