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Publicado em 12/07/2017
Fonte: Ipesi
Os robôs colaborativos e a internet industrial estão revolucionando a indústria e quebrando paradigmas ao automatizar postos de trabalho nunca antes pensados. De acordo com um estudo publicado em maio deste ano da consultoria McKinsey, 50% dos atuais postos de trabalho no Brasil poderiam ser automatizados, ou 53,7 milhões de um total de 107,3 milhões. Some esse indicativo com o mercado potencial de US$ 15 trilhões em 15 anos da internet industrial e tenha uma ótima solução para a indústria: robôs colaborativos com monitoramento remoto.
A Pollux aposta na integração de internet industrial e robótica para aumentar a competitividade da indústria de forma ágil e econômica. A empresa desenvolveu um modelo de negócio inédito: o robô como serviço, ou seja, - o cliente contrata a Pollux e paga uma espécie de "mensalidade" para o robô. "Aplicamos a engenharia necessária para o funcionamento do robô com monitoramento remoto - o cliente investe um valor mensal, e conta com todo o suporte do nosso time especializado - sem a necessidade de ter um robotista ou estoque de peças", afirma o diretor comercial de robótica da Pollux, Geraldo Veroneze.
"Somos a única empresa a oferecer a "Robótica 4.0", com monitoramento remoto, que atende às normas e procedimentos de segurança exigidos pela legislação. Já instalamos mais de 150 robôs colaborativos por todo Brasil, elevando nossos clientes a posições mais competitivas e com excelência em resultados -, mas nossa expectativa é chegarmos em 2 mil robôs instalados até 2020.
O executivo destaca, ainda, que o robô colaborativo é bastante rentável para as plantas que possuem a partir de dois turnos e podem gerar uma economia de até RS 200 mil por ano. As aplicações podem variar entre carga e descarga de máquinas, paletização, packing, injetoras, prensagem e estamparia, testes de vida útil do produto, encaixotamento, aplicação de adesivo, paletização, manipulação de produtos, inspeção de qualidade - Flex-i, linhas de envase, montagem, solda-ponto, entre outras. O robô colaborativo suporta cargas de até 10 quilos.
Com um baixo custo de implantação, rápida instalação e flexibilidade para a troca de função ou ajuste da quantidade de máquinas conforme demanda -, os robôs colaborativos atuam em atividades repetitivas e insalubres, reduzindo os riscos e custos relacionados à saúde dos operadores. Além disso, o robô por locação libera o caixa para investimentos no core business, reduz custos relacionados a falhas de operação ou perdas de materiais, sobretudo por não haver a necessidade de manter uma equipe interna de robotistas e nem estoque de peças para reposição. "Nosso cliente conta com um excelente suporte permanente, inclusão de novos produtos, manutenção e Spare Parts Pollux incluídos na proposta de "Robô como Serviço", pontua Veroneze.
Para o presidente e fundador da Pollux, José Rizzo, a indústria passa por um momento transformador que não terá volta. "A utilização de robôs num país é medida pela densidade robótica, ou seja, a quantidade de robôs existentes para cada grupo de 10 mil pessoas trabalhando em fábricas. A densidade robótica no Brasil é de apenas 10 para cada grupo, ao passo que no Japão e na Coréia do Sul são 500 e nos Estados Unidos, 300 robôs", comenta.
De acordo com a International Federation of Robotics, a China chegará em 2018 com mais de 650 mil robôs, a Alemanha com 300 mil e os Estados Unidos com 250 mil. O Brasil levaria mais de 100 anos para atingir a densidade robótica destes países se continuar no ritmo atual.
"O modelo de negócio - robô como serviço, é uma tendência na indústria. Com isso conseguimos introduzir robôs em indústrias nas quais não tínhamos acesso. Quando falamos de robôs no Brasil, cerca de 85% está na indústria automotiva, é preciso abrir esta discussão para outros setores, como o de Bens de Consumo e de Bebidas e Alimentos, para que o segmento industrial brasileiro ganhe força perante os avanços importantes observados na Europa, América do Norte e Ásia", analisa Rizzo.
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