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Publicado em 30/05/2017
Fonte: Portal G1
Enquanto o mercado de moda ainda sofre com a recessão dos últimos anos, o segmento de vestuário infantil segue crescendo a uma média de 6% ao ano, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit). Esses números explicam os investimentos feitos pela Brandili Têxtil mesmo durante a crise. A empresa, de Apiúna, no Vale do Itajaí, começou a implantar o sistema de expedição robotizada em 2014, e ampliou no ano passado. Ao todo, foram investidos cerca de R$ 20 milhões.
Com a automatização, o processo de estocagem, separação e expedição ganhou mais
segurança, agilidade e capacidade de estoque vertical, ocupando menos espaço físico e dando maior capacidade
de tráfego para as caixas de armazenamento. O gerente de logística, Sigfrid Hornburg, explica que esse processo
de automação promoveu um aumento na capacidade de pedidos atendidos. “Com a expedição automatizada,
a produtividade da empresa aumentou em 50%, com 120 mil peças separadas por dia. Agora, é possível expedir
até 18 milhões de peças por ano”.
A Brandili nasceu em 1964, mas foi a partir de 1990, que a empresa passou a trabalhar exclusivamente com moda para crianças. Hoje, tem mais de 1,3 mil colaboradores e possui três lojas próprias e fábricas nas cidades de Apiúna e Otacílio Costa. “A marca tem foco no público infantil, de 0 a 12 anos, exporta para 25 países da América, Europa, África e Ásia e está presente em 67% das cidades brasileiras”, ressalta Sigfrid Hornburg.
Resultados
O sistema automatizado já traz bons resultados. Sigfrid destaca a maior independência em relação à mão de obra, a agilidade no processo, a confiabilidade na entrega e a segurança no estoque.
“Avaliando a estratégia de longo prazo de nossa empresa, a automatização é um caminho sem volta. Dessa forma, também podemos direcionar nossos colaboradores para atividades mais especializadas”, afirma.
Mercado
Dados da Abit mostram alta de 1% na produção de vestuário contra queda de 6,7% em 2016. A produção de têxteis também indica crescimento de 1% contra -5,3% no ano anterior. A perspectiva é de que o faturamento do setor têxtil e de confecção brasileiro seja de R$ 135 bilhões, o que significa um aumento de 4,6% em relação a 2016. O varejo de vestuário deverá crescer 2%.
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