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Legislação precisa acompanhar o trabalho moderno e prestigiar a negociação coletiva

Publicado em 05/05/2017

Na abertura do 1º Fórum Sul Brasileiro de Relações do Trabalho, FIERGS, FIESC e FIEP defendem atualização das leis do trabalho

Fonte: CNI

A legislação trabalhista precisa acompanhar as formas modernas de produção e dos conceitos contemporâneos de emprego. Na abertura do 1º Fórum Sul Brasileiro de Relações do Trabalho, o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS), Heitor José Müller, defendeu a modernização das leis do trabalho, atualmente em debate no Congresso Nacional, como forma de propiciar ao Brasil a recuperação de sua competitividade e para dinamizar o seu mercado de trabalho.

“Estamos diante de uma indústria 4.0 com leis do trabalho 1.0. As leis trabalhistas não acompanham a modernização dos conceitos e das práticas com o emprego que conhecemos hoje”, disse na abertura do evento, realizado em parceria com as federações da indústria de Santa Catarina (FIESC) e do Paraná (FIEP). O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, também participa do encontro, que reúne nesta segunda-feira (17) empresários, representantes da Justiça do Trabalho e deputados e senadores.

Confira: Federações das Indústrias do Sul assinam carta pela modernização das leis trabalhistas

HARMONIA - Presidente da FIESC, Glauco Côrte Real destacou a importância da proposta de modernização das leis do trabalho para a redução do conflito, sobretudo pela valorização da negociação coletiva, que permite empresas e trabalhadores, representados por seus sindicatos, de encontrarem soluções e rotinas que sejam benéficas. “Muitos olham a flexibilização da jornada como sendo apenas de interesse do empregador, mas é de interesse também do trabalhador, que poderá ter mais flexibilidade para sua família, para suas atividades pessoais”, lembrou.

Para o presidente da FIEP, Edson Campagnolo, a atualização das leis do trabalho – conjugadas às reformas da Previdência e tributária – contribuirão para reposicionar o Brasil e recolar a economia nos trilhos. Ele acrescentou que é preciso criar condições para que o setor produtivo tenha maior capacidade de gerar empregos e reduzir o contingente de 13 milhões de brasileiros que estão em busca de trabalho. “A gente espera que, depois de as reformas tramitarem, tenhamos uma legislação atual para que se possa recuperar os empregos perdidos”, afirmou.

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