Sinais de retomada da indústria de máquinas aparecem durante a Plástico Brasil

Publicado em 27/03/2017

Fonte: Usinagem Brasil

Realizada de 20 a 24 de março, no São Paulo Expo, a Plástico Brasil surpreendeu os expositores com o bom número de visitantes qualificados e, principalmente, pelo volume de negócios concretizados durante o evento e com muitas perspectivas para o pós-feira.

“Fomos muitos felizes. Abrimos a primeira edição da Plástico Brasil logo após a inflexão da curva da economia brasileira, que era descendente, e há algumas semanas já se mostrava ascendente”, comemora Gino Paulucci Jr., diretor da Polimáquinas e presidente da Câmara Setorial de Máquinas e Acessórios para a Indústria do Plástico (CSMAIP) da ABIMAQ.

“A feira superou as expectativas pela qualidade dos visitantes, em sua maioria formada por tomadores de decisão, o que propiciou a conclusão de muitos negócios durante a feira”, analisa Paulucci. “No caso da Polimáquinas, ao final do terceiro dia de feira já tínhamos concluído mais negócios do que em qualquer outra feira de que já participamos”.

“Quando optamos por participar desta feira o fizemos pensando no conforto e nas necessidades de nossos clientes e a infraestrutura do São Paulo Expo é muito boa”, diz Wiiliam dos Reis, diretor da Unidade de Máquinas para Plástico e vice-presidente da Romi. “Em termos de negócios, a feira mostrou que o humor do mercado mudou e os negócios tendem a melhorar a partir daqui. Superamos a nossa meta neste evento”.

Paolo De Filippis, diretor- geral da Wortex Máquinas, lembra que antes da realização do evento as expectativas não eram grandes em razão do momento do mercado. “Tivemos um bom movimento no estande, que deve resultar em vendas nos próximos meses, e concretizamos um pedido grande que já estava orçado pelo cliente”, informa, acrescentando que “a maioria dos clientes está ampliando a capacidade de produção e, por isso, a necessidade de adquirir novos equipamentos”.

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Eduardo Chern, gerente de Operações da Tsong Cherng, fabricante de injetoras de plástico, conta que fechou negócios no evento e ficou positivamente surpreso com a qualificação dos visitantes em seu estande. “Recebemos empresários que vieram em busca de expansão das plantas, mas principalmente, de soluções para tornar suas fábricas mais eficientes”, afirma.

Marco Basso, presidente da Informa Exhibitions, organizadora do evento, comenta que por ser uma primeira exibição existia certo receio em relação à visitação. Por isso, a empresa realizou um esforço de divulgação, recorrendo aos mais diversos canais e o resultado agradou os expositores. “Devemos atingir os 40 mil visitantes, mas, mais do que a quantidade, o importante é a qualidade dos visitantes e em termos de qualificação dos visitantes nos atingimos nossos objetivos”, afirma, acrescentando que o feed-back que recebeu dos expositores - inclusive dos mais exigentes, como a ABIMAQ - foi muito positivo.

De acordo com Basso, o resultado da feira - em especial o bom volume de negócios - é positivo não só para a Plástico Brasil e seus expositores, mas para a economia brasileira, por ter demonstrado que as empresas estão se movimentando, começando a investir e pensando no futuro.

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