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Publicado em 02/02/2017
Fonte: Abimaq
Durante reunião com o secretário de Política Agrícola, Neri Geller, no início de fevereiro, na sede da ABIMAQ, entidade pleiteou R$ 11 bilhões em recursos para o MODERFROTA, no Plano Safra 2017/2018
Tendo em vista o reaquecimento da indústria e aumento da demanda do setor agrícola para financiar as suas máquinas, a ABIMAQ propôs ao secretário de Política Agrícola, Neri Geller, a ampliação dos recursos do MODERFROTA em R$ 11 bilhões, valor a ser contemplado no Plano Safra 2017/2018.
No ano passado, conforme explica Geller, o MODERFROTA havia disponibilizado R$ 5 bilhões no Plano Safra, mas faltaram recursos. O governo, então, remanejou 2,5 bilhões de outros programas para o MODERFROTA, cuja demanda, até o final do Plano Safra, deve atingir a marca de R$ 9 bilhões.
“Nós vamos trabalhar a possibilidade de não faltar recursos e aumentar ainda mais esse programa para que o produtor tenha acesso a compra de tratores, colheitadeiras e máquinas, faça estruturação da propriedade e, assim, aqueça a economia, gerando emprego e renda”, avalia Geller.
O secretário ainda informou que o governo trabalhará para que novo Plano Safra ofereça boas condições de investimento e custeio, com taxas de juros que não comprometam negativamente o produtor e não provoquem uma bolha de endividamento. “Vamos turbinar programas, financiar novas atividades e oferecer mais conectividade para o campo”, completou Geller.
Reaquecimento
O presidente da Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas (CSMIA), Pedro Estevão Bastos, avalia que o setor pretende vender 15% a mais que no ano passado.
“Nós entendemos que a agricultura voltou a um patamar normal, com projeção de realizarmos uma boa colheita. Com uma boa colheita, há sempre aumento da demanda. Além disso, como há uma boa remuneração, o setor aproveita para fazer a troca do maquinário. Como as janelas das operações são muito curtas, a máquina deve estar sempre preparada e atualizada”, afirma Bastos.
Para a Agrishow deste ano, uma das principais feiras do setor que acontecerá entre os dias 1º e 5 de maio, o presidente da CSMIA espera que o humor do produtor melhore. “Esta é uma boa hora para os negócios crescerem”, destaca.
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