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Publicado em 10/10/2016
O emprego na indústria recuou 0,4% em agosto frente a julho, conforme dados com ajustes sazonais. Foi a 19ª
queda consecutiva do emprego, que atingiu o menor patamar desde novembro de 2004. No acumulado dos 19 meses, o indicador caiu
12,8%, na série livre de efeitos sazonais. As informações são da pesquisa Indicadores Industriais,
divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) no dia 6 de outubro.
A retração
do emprego é consequência do quadro recessivo da indústria. Em agosto, praticamente todos os indicadores
de atividade do setor tiveram queda. De acordo com o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, para reverter esse quadro
são necessárias reformas estruturais urgentes, como a da previdência e a trabalhista. "Além disso,
é fundamental que o governo aprove a Proposta de Emenda Constitucional que define um teto para os gastos públicos
pelos próximos 20 anos. Somente com essas ações mais enérgicas o país poderá retomar
a confiança, melhorar o ambiente de negócios, gerar empregos e promover o crescimento da economia", destaca.
O faturamento da indústria caiu 3,9% e as horas trabalhadas na produção recuaram 3,2% em agosto
ante julho, segundo dados com ajustes sazonais. A indústria operou, em média, com 77,1% da capacidade instalada
em agosto, uma alta de apenas 0,3 ponto percentual em relação a julho.
A massa salarial dos trabalhadores
do setor continua em queda. Em agosto, o indicador caiu mais 0,6% frente a julho. O rendimento médio recuou 0,3% na
mesma comparação.
Fonte: Ipesi
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