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Publicado em 22/06/2016
Para trabalhar na indústria cada vez mais tecnológica, as pessoas terão que ter sólida formação básica, incluindo matemática, física, ciências e idiomas, mais conhecimento de tecnologia. Esse é o pré-requisito para atuar na indústria 4.0, que se caracteriza pelo uso intensivo de inteligência artificial, digitalização, hiper conectividade,customização de produtos em massa.
O diretor regional do Senai Santa Catarina, Jefferson de Oliveira Gomes, que é engenheiro e professor do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), alertou na reunião da diretoria da Fiesc de sexta-feira que essa mudança na indústria já começou e o perfil das atividades está mudando. Por isso estima-se que 65% dos trabalhos que serão realizados daqui a 10 anos ainda não existem hoje. E também várias atividades de hoje não existiam há alguns anos.
Para mostrar a hiper conectividade atual, ele citou o aplicativo Waze, que capta, em tempo real, o movimento do trânsito e indica o melhor caminho. E a expectativa é de que em apenas alguns anos, a maioria dos produtos terá um sistema digital embutido. Assim, quando uma embalagem for colocada na lixeira, essa mesma lixeira vai informar a fábrica que poderá produzir mais uma unidade daquele item.
Quanto à customização, consumidores poderão encomendar carros com bancos especiais para o seu tamanho, por exemplo. Sobre a distribuição geográfica, analistas apontam que em 10 anos, os EUA voltarão a superar a China em valor industrial. Todas essas mudanças vão ocorrer com produtos e serviços cada vez mais baratos. É para um mercado assim que os estudantes terão que se preparar.
Fonte: Diário Catarinense
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