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Publicado em 19/05/2016
A Copel deu início à construção do seu quarto e maior complexo eólico no Rio Grande
do Norte, no último dia 16 de maio. Com 312,9 MW, o Complexo Cutia localiza-se no município de Pedra Grande
e representa um investimento de R$ 1,3 bilhão.
Com complexo Cutia, e mais os 15 parques já instalado
no Rio Grande do Norte, o investimento da Copel em energia eólica chega a R$ 3 bilhões, com a geração
de 630 milhões MW, o suficiente para abastecer uma cidade com 2 milhões de habitantes.
Apenas em
2016, o Complexo Cutia deve absorver um investimento de mais de R$ 600 milhões, sendo o maior em volume de recursos
em curso na Copel atualmente. Cutia terá 179 aerogeradores e já é o quarto empreendimento da Copel nesta
matriz energética no Rio Grande do Norte. Os outros três estão em 15 parques nos complexos de Brisa Potiguar,
São Bento e São Miguel do Gostoso.
"O Complexo Cutia renova nossa aposta certeira na parceria com
o governo do estado do Rio Grande do Norte, pouco mais de um ano após iniciarmos a geração eólica
fora do Paraná", destacou o presidente da Copel, Luiz Fernando Leone Vianna. O projeto marca, também, o início
de uma parceria com a WEG, fabricante catarinense das turbinas do empreendimento. "É um representante nacional que
expressa o estado da arte de nossa indústria na cadeia de produção eólica", afirmou Vianna.
O Complexo Cutia será construído em duas etapas. Em outubro de 2017, entram em operação
os sete primeiros parques, com capacidade de 180,6 MW distribuídos em 86 aerogeradores. A segunda etapa será
concluída em 2018, e adicionará outros seis parques com 132,3 MW em 63 aerogeradores - resultando em 312,9 MW
gerados por 149 aerogeradores em 13 parques.
Em março de 2015 a Copel inaugurou seus primeiros aerogeradores
no estado, com o início de operação de três complexos - Brisa Potiguar (183,6 MW), São Bento
(94 MW) e São Miguel do Gostoso (105,8 MW, sendo 49% da Copel) - totalizando 330,5 MW em 15 parques.
Além
destes projetos, já concluídos ou em construção, a Copel também possui outros dois parques
em carteira, que somam 159 MW e estão aptos a vender energia em futuros leilões de energia do governo federal.
A Copel foi uma das pioneiras no estudo da exploração da energia dos ventos para gerar eletricidade
no Brasil. Em 1999, inaugurou um parque de 2,5 MW que exibiu os primeiros aerogeradores do sul do país, na cidade de
Palmas.
A aposta da Copel no potencial de crescimento da geração de energia a partir de fontes alternativas
fez com que criasse, em 2013, uma subsidiária específica para gerir os negócios neste segmento, a Copel
Renováveis.
A escolha do Rio Grande do Norte para a expansão da sua capacidade eólica considerou
o potencial de geração da região, aferido por análise de dados como frequência, intensidade
e direção dos ventos, além do perfil do terreno, plano e aberto. A regularidade dos ventos no Nordeste
permite ao Brasil exibir o melhor fator de capacidade para geração com esta fonte no planeta.
PROTAGONISMO
- Em 2015 foram inauguradas mais de 100 usinas eólicas no Brasil, com um investimento que ultrapassou R$ 19 bilhões,
segundo a Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica). Em potência, foram acrescidos
2.754 MW ao parque eólico nacional, o quarto maior crescimento no mundo no período - com 4,3% do total, atrás
de China (48,5%), EUA (13,5%) e Alemanha (9,5%). Em capacidade instalada, o Brasil ocupa atualmente a décima posição,
com 8.715 MW, ou 2% do total mundial.
O Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) prevê que a capacidade
instalada brasileira alcance 24 mil MW até 2024. Desse total, 21 mil MW deverão ser gerados no Nordeste, ou
45% do total a ser produzido naquela região entre todas as fontes.
A busca por potenciais fontes renováveis de energia, é uma das ações contempladas na Visão 4 do Roadmapping de Metal mecânica. Sendo o setor o principal fornecedor de materiais para este desenvolvimento.
Fonte: IPESI
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