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Publicado em 15/03/2016
A Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) reuniu-se no dia 14/03
com deputados da Frente Parlamentar da Indústria de Máquinas e Equipamentos - FPMAQ para reiterar pleitos da
entidade, solicitando maior empenho para manter empregos e criar uma agenda positiva de trabalho.
Com a participação
dos deputados Vanderlei Macris, Mauro Pereira e Jerônimo Goergen, presidente da FPMAQ, para quem o momento perturbado
não pode parar o país, foram encaminhadas solicitações sobre assuntos de fundamental importância
para o setor, como a questão do PIS/Cofins e do ICMS.
De acordo com o presidente do Conselho de Administração
da Abimaq, Carlos Pastoriza, esses temas precisam ser tratados de forma emergencial, porque o setor está realmente
com sérias dificuldades.
"Se acabarmos com a guerra fiscal" - explica Pastoriza -, "a arrecadação
nos estados vai subir com os próximos investimentos. Também temos a necessidade de regulamentação
da NR-12, que tem um projeto na Câmara e no Senado, bem como o licenciamento não automático para os importados
que têm de ter as mesmas regras da máquina produzida no Brasil. Se não atender às normas brasileiras,
não podem entrar".
Ainda fez parte da agenda positiva a alteração da Lei 13189 que instituiu
a política de proteção ao emprego que, ao contrário de trazer soluções, cria mais
problemas para o setor.
Durante a reunião, ainda foi discutida a Lei 8203 inciso 4 artigo 21, que fala sobre
acidente de trabalho, e ainda foi solicitada uma ação para que a CLT permita que funcionários acima de
50 anos possam integrar as férias coletivas da empresa, pleiteando ainda esforços para que o Projeto de Lei
da Terceirização saia do Senado, além de pedir uma agenda com o novo relator do código de Mineração,
deputado Laudivio Carvalho.
Em consenso com os deputados, optou-se por trabalhar para que qualquer PL de Regimes
Especiais contemple o Conteúdo Local não concedendo o benefício para produtos com similar nacional, evitando
que o produto brasileiro fique com mais carga tributária que o importado.
A FPMAQ ainda vai realizar audiência
pública para discutir a linha Moderfrota para viabilizar financiamento na oportunidade de realização
da Agrishow. De acordo com Goergen, existem linhas de crédito disponíveis que não estão sendo
utilizadas e que pode ser negociado com a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, o remanejamento desses recursos para
o setor de máquinas agrícolas.
Outros pleitos ainda foram encaminhados para tentar resgatar o mínimo
de competitividade do setor. Foi solicitado que a Frente Parlamentar trabalhe no sentido de cobrar ações que
permitam a retomada do investimento, com linhas de crédito adequadas e que o país retome a geração
e manutenção dos empregos, bem como consiga condições especiais de refinanciamento junto ao BNDES.
Fonte: IPESI
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