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Publicado em 13/01/2016
A Petrobras anunciou ontem ajustes no Plano de Negócios e Gestão 2015-2019 (PNG 2015-2019). Com os ajustes,
a Petrobras prevê investimentos de US$ 98,4 bilhões no período, uma redução de US$ 32 bilhões
em relação ao valor inicial (US$ 130,3 bilhões) - cerca um quarto. Esse valor, segundo nota da empresa
é decorrente da otimização do portfólio de projetos (-US$ 21,2 bilhões) e do efeito cambial
(-US$ 10,7 bilhões).
Dos investimentos totais da companhia, US$ 80 bilhões serão destinados
à área de exploração e produção, o equivalente a 81% do total; US$ 10,9 bilhões
(11%) são para abastecimento e refino; e US$ 5,4 bilhões (6%), para a área de gás e energia. As
demais áreas ficam com investimentos de US$ 2,1 bilhões.
Do total dos investimentos na área
de exploração e produção, estão previstos US$ 4,9 bilhões para as atividades no
exterior. Os recursos para abastecimentos incluem os que serão destinados à Petrobras Distribuidora (BR).
No novo Plano de Negócios e Gestão, os desinvestimentos (venda de ativos) para o biênio 2015-2016
foram mantidos em US$ 15,1 bilhões, volume de recursos bastante superior aos US$ 700 milhões atingidos em 2015.
Esses ajustes na carteira de investimentos resultaram em uma redução da projeção de produção
de petróleo no Brasil de 2,185 milhões de barris por dia (bpd) em 2016 para 2,145 milhões de bpd e de
2,8 milhões de bpd em 2020 para 2,7 milhões de bpd.
A produção média de petróleo
da Petrobras no Brasil em 2015 foi de 2,128 milhões barris por dia (bpd), volume 0,15% superior à meta estabelecida
de 2,125 milhões bpd e 4,6% acima da produção realizada em 2014 (2,034 milhões bpd).
A Petrobras frisa que está sujeita a diversos fatores de risco que podem impactar suas projeções, tais
como: mudanças de variáveis de mercado, como preço do petróleo e taxa de câmbio; operações
de desinvestimentos e outras reestruturações de negócios, sujeitas às condições
de mercado vigentes à época das transações; alcance das metas de produção de petróleo
e gás natural, em um cenário de dificuldades com fornecedores no Brasil.
Fonte: IPESI
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