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Publicado em 15/12/2015
Empresa aponta para o futuro da era das fábricas inteligentes, que prevê ganho na produtividade e
na qualidade do produto
São Paulo, dezembro de 2015 – Você já
imaginou um pátio de fábrica sem barulho, com uma completa descentralização do controle de processos
produtivos e diversos dispositivos interligados a uma cadeia produtiva automatizada? Como consequência, redução
de custos, diminuição nos erros, fim dos desperdícios, além do aumento da segurança e qualidade
de vida dos funcionários.
Como líder mundial de tecnologia, a TRUMPF está incorporada
à “indústria 4.0” (ou indústria inteligente), conceito incentivado pela revolucionária
indústria alemã de como serão as fábricas no futuro e consiste em ser a quarta revolução
industrial. Essa iniciativa foi apresentada na edição de 2011 da Feira de Hannover, como parte de estratégia
do governo alemão voltada à inovação e está se desdobrando por todo o mundo. Hoje, a união
de empresas de tecnologia, universidades e centros de pesquisa favorecem pesquisas em prol do desenvolvimento do conceito.
A previsão é que, até 2020, isso se espalhe pelo mundo.
A indústria 4.0 é um
conceito que tornou-se possível graças a dois fenômenos tecnológicos: a IoT (Internet of Things
– Internet das Coisas) e o Big Data. O primeiro consiste em conectar todos os dispositivos utilizados no dia a dia das
empresas e pessoas, como máquinas, equipamentos, tablets e celulares para que eles interajam entre si. Big Data é
um processo digital que coleta grande quantidade de dados - que circula nas redes sociais, entre outras plataformas digitais,
que permite análise em tempo real como, por exemplo, preferências e costumes do mercado. Essas ferramentas, unidas
aos avanços ocorridos na própria internet (o advento da internet móvel e sem fio, além da computação
em nuvem) permitiram que o conceito da indústria 4.0 fosse desenvolvido e possa ser implementado.
No
final da terceira revolução industrial, a automação dos processos culminou com a integração
dos sensores e dispositivos em rede aumentando a capacidade de comunicação e atuação entre elementos,
como por exemplo, sensores e válvulas interagindo diretamente para regular a vazão, usando protocolos como fieldbus
ou profibus. O sistema central passa os valores a serem controlados como tempo, vazão, pressão velocidade etc.,
e os elementos locais tratam de mantê-los constantes. Da mesma forma o sistema central monitora os valores em tempo
real e informa o controlador ou operador quando há diferenças.
Segundo o diretor-presidente
da TRUMPF do Brasil, João C. Visetti, a principal diferença entre a indústria atual e a indústria
4.0 é a automação de cadeias produtivas. ”É como um processo de venda que começa
com um pedido, entra em linha de produção, tem uma central que controla automaticamente todos os parâmetros
e insumos necessários para execução do produto, passa por um controle de qualidade e finalmente chega
ao cliente dentro do prazo estabelecido”.
Visetti afirma que muitas empresas dizem serem líderes,
mas a TRUMPF, que tem em seu DNA a inovação, sempre participa destas pesquisas para estar à frente -
por isso optou por fazer parte deste conceito.
A tecnologia TRUMPF com soluções
inovadoras para indústria 4.0
Entre as soluções já desenvolvidas pela TRUMPF
rumo à indústria 4.0 está a AXOOM, empresa de software independente fundada pela TRUMPF em Karlsruhe,
na Alemanha. “Com a AXOOM estamos pensando à frente. Ela é uma plataforma de negócios da mais alta
tecnologia que cobre toda a cadeia de valor, independentemente do fabricante envolvido. São máquinas e sistemas
unidos a partir de uma variedade de fornecedores trabalhando em conjunto de forma inteligente. Este é o futuro”,
diz Visetti.
Criada para entender os prós e os contras da produção, a AXOOM conhece
muito bem a complexidade de processos enfrentados por empresas de pequeno e médio porte. Com base nesta experiência
prática e know-how, a AXOOM desenvolveu uma plataforma para otimizar os processos de produção. “O
software da AXOOM está em sintonia com o conceito de indústria 4.0, pois ele está relacionado ao problema
da complexidade crescente na indústria. Com ele, os usuários simplificam as etapas dentro da produção,
sincronizando-as e trazendo produtividade global a um nível superior e inteiramente novo”, explica.
Recentemente, a TRUMPF adquiriu, também, a participação majoritária na XeticsGmbH, empresa
de software de Stuttgart, especializada no desenvolvimento de sistemas de gerenciamento de produção para pequenas
e médias empresas. O software Xetics permite o monitoramento integrado e o planejamento detalhado dos processos de
produção. Através de um painel, informações sobre processos ativos, estações,
produtos, ordens ou status de material podem ser acessadas a qualquer momento e de qualquer lugar, tanto na estação
de trabalho como em dispositivos móveis. Ele pode ser instalado localmente ou utilizado na nuvem. Como um sistema de
execução de manufatura, o software "XeticsLean" foi desenvolvido e é complemento perfeito para a plataforma
AXOOM.
Outra empresa de TI que teve uma participação adquirida pela TRUMPF é a C-Labs, localizada
em Redmond, Washington (EUA. A empresa fornece soluções de software para captura de dados de máquinas
de forma altamente segura e simples em ambientes de produção - com a transferência de todas as informações
relacionadas à fabricação de um pedido, desde a ordem até a entrega, à rede de TI da fábrica,
bem como para a nuvem.
A C-Labs fornece uma solução para interconectar equipamentos de diversos
fabricantes à rede de empresa, tornando possível a troca de informação entre os equipamentos e
os sistemas de monitoramento de produção (MES), softwares de administração e controle de empresa
(ERP), inclusive manutenção. Com isso, o cliente tem uma visão em tempo real do andamento de suas ordens
de produção e/ou pedidos, acelerando a tomada de decisões, quando da ocorrência de desvios
e/ou entrada de novos pedidos
Com essas aquisições, a TRUMPF consagra parceiros estratégicos
e um portfólio abrangente integrado ao conceito de Indústria 4.0.
Indústria
4.0 no Brasil
O parque industrial brasileiro é obsoleto e ainda está se adaptando
à terceira geração da indústria. Aqui, a idade média de máquinas e equipamentos
disponíveis nas fábricas é de, em média, 15 anos. Na Alemanha, esse número não passa
de cinco. Uma das explicações pode ser a economia fechada, o que diminui o incentivo de investir em produtividade
e tecnologia.
O diretor-presidente da TRUMPF do Brasil comenta que o grande desafio do País não
está na indústria 4.0, mas sim nas anteriores. “O Brasil precisa modernizar o parque industrial, ganhar
produtividade da porta para fora (investimentos em infraestrutura, reforma tributária e redução de burocracia)
e da porta para dentro (modernização do parque fabril, por exemplo).
A falta de inovação
e modernização do parque fabril leva a perda de competitividade, que prejudica em muito a indústria nacional.
Não automatizar o parque fabril fará com que empresas e seus colaboradores sejam prejudicados.
Na
indústria 4.0, o homem aparece como tomador de decisão; é ele quem controla e monitora a fabricação
a partir de um ponto remoto, podendo, assim, modificar as metas, a partir do exame da situação e do contexto,
e supervisiona o trabalho das máquinas.
Visetti alerta para a necessidade de todas as empresas do setor
de automação de processos estarem inseridas nesse conceito: “Quanto mais próximo essas empresas
estiverem dessa geração de produção, mais rápido vão conseguir achar soluções”.
Fonte: TRUMPF
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