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Publicado em 23/11/2015
Com apresentação de seis máquinas da mais recente geração tecnológica, a DMG
Mori abriu as portas de suas instalações em São Paulo (SP), e realizou o Tech Days entre os dias 21 e
23 de outubro, com a presença de um público qualificado de cerca de 80 pessoas, de 50 empresas diferentes, interessadas
em conhecer máquinas-ferramenta para aumentar a competitividade. Mais interessante ainda que parte das máquinas
já estava previamente comercializada para clientes da empresa no Brasil, o que sugere que há investimentos produtivos
no país, apesar do mau momento da economia brasileira.
Ricardo Molino, diretor de Vendas da subsidiária
brasileira da DMG Mori, aliás observa que o volume de vendas no mês outubro supera as expectativas, considerando
o desempenho da economia brasileira. A razão para o bom desempenho da empresa em outubro ainda não está
clara, mas uma possibilidade é que alguns empresários estão vendo oportunidades na crise, já que
o real desvalorizado tende a tornar o produto brasileiro mais competitivo tanto no mercado interno, para substituir importações,
como para o mercado de exportação. E, para aproveitar melhor as oportunidades é necessário investir
em maquinário de tecnologia recente para ganhar produtividade.
Um cliente que havia adquirido uma das máquinas
em exibição - a DMU 65 Monoblock - parece ser um caso típico de quem busca mais produtividade por meio
da aplicação de tecnologia de ponta. Esse cliente, cujo nome não foi revelado, atua no segmento de máquinas
para embalagem, sendo um dos maiores players da América do Sul. De acordo com Molino, esse cliente utilizava uma máquina
de três eixos de um outro fabricante e tinha ciclos de produção de peças entre 50 e 75 min. "Com
uma DMU de cinco eixos, o ciclo de produção caiu para 8 a 15 minutos por peça", conta. "Ele utiliza máquinas
de cinco eixos da série DMU faz três anos e hoje já tem cinco unidades", complementa.
As fresadoras
universais de cinco eixos da série DMU são um dos grandes casos de sucesso da DMG Mori. Lançadas há
cerca de dez anos e aprimoradas ao longo desse período, as DMU são as máquinas de cinco eixos mais vendidas
pela companhia no mundo todo. No Brasil, essas máquinas também são muito bem aceitas. O parque instalado
é da ordem de 50 unidades, sendo 22, somente na Liebeherr Aerospace de Guaratinguetá (SP), que produz variados
componentes de aplicação na indústria aerospacial.
A DMU 65 Monoblock é uma máquina
que se diferencia por ter uma zona de trabalho mais aberta e mais acessível, o que a torna indicada para a usinagem
de peças maiores e mais complexas, incluindo aquelas produzidas pela indústria de moldes e matrizes.
A máquina também admite automação com pallet padronizado. "É um sistema plug and play",
diz Molino, referindo-se à facilidade de acoplar o pallet à máquina. "A máquina foi concebida
para receber a automação. Com técnicos da DMG Mori, a máquina está automatizada em cerca
de duas horas de trabalho", complementa.
De acordo com o executivo, o sistema de automatização compreende
pallet mais software de gerenciamento do trabalho. De forma esquemática, a máquina reconhece cada pallet e o
programa de usinagem reconhece todas a ferramentas para executar a peça, com mudanças de prioridades. Dessa
forma, a máquina pode ser aplicada em operações de produção de peças únicas
e complexas e também na produção de lotes pequenos e variados. "Uma DMU com automação pode
ser vista no Brasil num fabricante moldes de vidro, por exemplo", diz Molino, acrescentando que a DMU está disponível
nos tamanhos 65, 105 e 125 mm no eixo X.
A DMG Mori está também lançando o torno do tipo suíço
Sprint 20/5, adequado ao mercado brasileiro e recomendado para aplicação no segmento de implantes odontológicos.
Em sua versão standard, com cinco eixos, atinge até 32 mm de diâmetro e 220 mm de comprimento. "É
uma máquina híbrida, para fazer peças curtas e longas, trabalhando com ou sem buchas guia", afirma o
executivo.
A máquina se mostra bastante versátil e encontra aplicações em segmentos
diferentes. A máquina apresentada durante do Tech Days já estava vendida para um fabricante de acessórios
de metal para o mercado fashion. (Franco Tanio)
Fonte: IPESI
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