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Publicado em 13/11/2015
Gühring Brasil vai iniciar 2016 com 30% da carteira de pedidos já garantida e com um quadro de funcionários
30% maior, com a contratação de 21 profissionais, para atender às necessidades de novos projetos
já em carteira, no segmento de gerenciamento de ferramentas. Se as perspectivas para o futuro próximo são
mais que positivas, a empresa também parece não ter motivos para se queixar do desempenho no país em
2015.
"Vamos fechar 2015 com crescimento de 10 a 12% em relação a 2014", afirma Jorge Jerônimo
(foto), diretor geral da Gühring Brasil, destacando que o crescimento está abaixo do projetado no início
do ano. "O plano era crescer 26%", complementa, lembrando que a atual previsão de crescimento é baseada em evidências
concretas.
O crescimento de 2015 pode ser inferior ao projetado, mas inegavelmente é impressionante. Segundo
o IBGE, no período janeiro-setembro de 2015 em comparação ao mesmo período de 2014, o setor industrial
mostrou queda de 7,4%, com perfil disseminado de taxas negativas.
Ainda conforme o IBGE, entre os setores, o principal
impacto negativo foi observado em veículos automotores, reboques e carrocerias (-23,3%), pressionado pela redução
na produção de aproximadamente 92% dos produtos investigados na atividade, com destaque para os recuos em automóveis,
caminhões, caminhão-trator para reboques e semirreboques, autopeças, reboques e semirreboques, veículos
para transporte de mercadorias e carrocerias para ônibus e caminhões.
MOTIVOS - Um dos motivos que
explicam o forte desempenho da companhia no mercado brasileiro são os investimentos que a companhia vem realizando
no Brasil. Em setembro do ano passado, a empresa inaugurou sua sede em Salto (SP), fruto de investimento da ordem de 10 milhões
de euros. Diga-se, a economia brasileira já patinava nessa época. Mas os investimentos não pararam por
aí.
A fábrica de Salto recebeu no início de 2015 uma nova retificadora CNC, equipada com robô
para troca de ferramentas. Agora, uma nova retificadora cilíndrica CMC está sendo instalada, para tornar a produção
de ferramentas de corte especiais ainda mais competitiva.
A empresa realiza a também a reafiação
e recorbertura de ferramentas, utilizando os mesmos métodos e processos de produção de uma nova, o que
lhe oferecer a mesma garantia dada para uma ferramenta nova, conforme o estado em que a ferramenta chega para a reafiação
e recobertura.
Além disso, a unidade brasileira da Gühring já está pronta para atender
às necessidades de nova classe de cobertura que empresa lançará em breve no mercado mundial. O forno
já recebeu atualização tecnológica e foi aprovado para trabalhar com ferramentas com a nova cobertura.
Estas ferramentas estão em fase de testes de campo e, por enquanto, não têm data oficial de lançamento.
GERENCIAMENTO DE FERRAMENTAS - Um segmento em que a Gühring do Brasil vem conquistando market-share é
o de gerenciamento de ferramentas, área em que praticamente não tinha presença no Brasil.
Atualmente,
a empresa realiza o gerenciamento para três clientes de renome internacional. Na Fiat, de Campo Largo (PR), na Volkswagen,
de São Carlos (SP), e também em uma unidade da Mahle. A empresa participa ainda outras licitações
para gerenciamento de ferramentas, com boas expectativas de sair vencedora. "Podemos ter cinco projetos de gerenciamento de
ferramentas em breve no Brasil", afirma Jerônimo. (Franco Tanio)
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