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Publicado em 11/09/2015
Eletrônica de madeira
Quando se fala em eletrônica flexível, os experimentos mais avançados incluem a fabricação de circuitos e telas cujos componentes eletrônicos são depositados sobre plástico transparente.
Mas Juan Xue e seus colegas da Universidade Sichuan, na China, parecem não simpatizar muito com os plásticos, criticando o material por ser derivado do petróleo.
Ele se propuseram então a criar um papel emissor de luz que fosse mais ambientalmente correto, capaz de viabilizar aparelhos eletrônicos biodegradáveis - que não poluam o ambiente quando se tornarem obsoletos.
Nanocelulose
O resultado é um papel feito do que os pesquisadores chamam de "farinha de madeira" - essencialmente nanocelulose, o mesmo tipo de material usado recentemente para fabricar um chip de madeira.
Os elementos emissores de luz são pontos quânticos feitos de zinco e selênio, nanocristais semicondutores que se disseminam pelas fibras, resultando em um papel que é transparente quando não energizado, mas capaz de emitir luz de várias cores a temperatura ambiente.
O material pode ser enrolado e dobrado, sem perder a capacidade de emissão de luz.
Embora já existam várias tecnologias de telas à base de pontos quânticos, a equipe afirma que sua técnica de fabricação - baseada apenas em sucção e filtragem -, além dos materiais ambientalmente corretos, podem viabilizar o uso prático dos seus papéis luminosos.
Para saber mais, entre aqui.
Fonte: Inovação Tecnológica
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