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Feiras de negócios podem funcionar como antídoto contra a crise

Publicado em 27/07/2015

Entidades do setor, associações industriais e empresários consideram eventos técnicos ferramentas mercadológicas de resultado imediato

A busca por soluções criativas para contornar a crise econômica vem pautando a ação das principais indústrias do país nos últimos meses. Entre as saídas encontradas pelos empresários para alavancar os negócios estão feiras técnicas como a Metal Mecânica de Maringá (entre os dias 29 de julho e 1º de agosto), cujo efeito mercadológico é considerado de resultado imediato pelo setor.

Para o empresário e presidente do Sindimetal de Maringá, Carlos Walter Martins Pedro, a feira é uma excelente oportunidade para conhecer novidades, tecnologias, fornecedores, máquinas e equipamentos. Tudo em um mesmo espaço e ao mesmo tempo.

“São expositores de todo o Brasil apresentando o que há de mais moderno para a indústria metalúrgica, mecânica e para o setor sucroalcooleiro. Por ser um evento técnico, a feira reúne visitantes realmente interessados, daí o grande potencial de negócios”.

“O cenário de crise exige ações focadas, buscando acertar o alvo no primeiro tiro. As feiras técnicas oportunizam a todos a realização de contatos com empresas e profissionais da área de forma concentrada e organizada”, afirma João Paulo Silva Junior, superintendente da Associação Comercial e Empresarial de Maringá (ACIM). “Caso tivéssemos de visitar individualmente aqueles que ali estão (na feira), teríamos um custo maior de tempo e dinheiro”.

Os números confirmam que o negócio da feira é mesmo um filão promissor, seja em tempos de vigor ou em períodos de instabilidade da economia. Dados da Ubrafe – a União Brasileira dos Promotores de Feiras – mostram que a receita anual do setor em um curto espaço de cinco anos girou em torno de R$ 3,5 bilhões por ano. Só em 2015, estão programadas 2.200 feiras de negócios em todo o país (48% no Sudeste, 30,6% no Sul), com a perspectiva de atrair um público qualificado de 4,1 milhões de pessoas.

“Muitas vezes é na feira que uma empresa encontra uma inovação que vai melhorar o desempenho de seu negócio”, diz Carlos Jung, presidente da Diretriz, uma das principais promotoras de eventos do país.

O presidente da Ubrafe, Marcelo Vital Brazil, elenca os pontos de destaque de uma feira técnica em meio à crise. “O evento é segmentado, portanto tudo o que o expositor ou o comprador quer estão na feira; há um estímulo para a ativação de negócios, seja de curto, de médio ou de longo prazo; trabalha-se com a promoção e com o objetivo primordial de vender; e por fim, como trata-se de uma ação de caráter nacional e internacional, abrem-se novos canais de negócios”.

A própria Ubrafe contabiliza um cenário crescente de interesse pela feira técnica por parte das empresas. Em menos de uma década, os eventos sextuplicaram no país e transformaram-se em uma espécie de antídoto contra a crise, devido à sua capacidade de reunir, em um mesmo espaço, vendedores e compradores potenciais de determinado produto.

“Uma feira técnica tem por premissa traduzir interesses, em oferta e demanda, num determinado local e num determinado momento”, diz Cassio Dresch, diretor comercial Diretriz. “É durante a crise que se deve escalar ferramentas mercadológicas de resultado imediato e nada traduz melhor essa necessidade do que uma feira capaz de reunir milhares de compradores em torno de produtos e novas tecnologias oferecidas pela indústria”.

Gerente comercial da Cocamar, a Cooperativa Agroindustrial de Maringá, Nilton Perazzolo de Camargo, vê nos eventos de negócio uma opção para a indústria reinventar-se em meio à crise. “É uma solução viável e imediata”, diz.

Carlos Jung lembra, no entanto, que criar e administrar uma feira não é tarefa simples. A implantação de um evento pode levar até dois anos e são necessárias pelo menos cinco edições para medir o seu desempenho.

Ainda assim, a feira de negócios é estratégica em qualquer parte do mundo e funciona como um termômetro do mercado, avaliando seu dinamismo.

“Sabemos todos que as crises não são sinônimo de estagnação dos mercados, mas sim de redução, em maior ou menor grau, da atividade econômica. O fato é que, mesmo com retração, a máquina industrial continua girando e que, neste momento, é essencial pensar com mais cuidado o recurso a ser investido. As feiras são uma opção”, diz Dresch.

Fonte: Feira Metal-mecânica

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