O futuro dos Gerentes de Projetos com os Drones

Publicado em 08/05/2015

Recentemente o Facebook divulgou a contratação de profissionais com perfil de GP para atuar no setor de planejamento, compras e logística que envolvem o futuro e a realidade virtual envolvendo os promissores Drones. Então iniciei uma pesquisa para entender quem são esses profissionais, o que eles fazem, o que estudaram, etc..me espantei com a afinidade da gestão e planejamento dos objetivos com a nossa atual gestão de projetos, bem como o quanto o exterior está mais adiantado que o Brasil. Mas não desanimemos, já temos cursos de operação do robozinho na terrinha.

Especula-se que, assim como o celular, cada humano terá um Drone que fará o acompanhamento das rotinas diárias de cada um. Algumas empresas como centros de saúde, vigilância, engenharia, topografia entre outras já testaram o recurso e estima-se adquirir média mínima de dois equipamentos para tais atividades. Já conseguiu imaginar cada ser vivo com um Drone? Como ficaria o espaço aéreo? É realmente seguro? Onde se encaixa o GP nesta brincadeira?

Talvez a função não seja exatamente gerenciar o projeto Drone, mas sim gerenciar o mapa aéreo e os objetivos de cada proprietário quando este adquire o recurso. Há quem diga que se trata de uma função extremamente exaustiva, afinal não é todo dia que se contrata babás de robôs não é mesmo?

Pois bem, estes queridinhos quadricópteros estão alavancando o mercado da tecnologia, desta forma não precisa nem dizer que os profissionais de tecnologia e marketing garantem mais uma vez o passaporte para o futuro.

Os cursos vão direto ao ponto, Planejamento, Controle de Voo, tipos de sensores, softwares de navegação e processamento das imagens para fins de mapeamento e monitoramento, ou seja, um GP com conhecimento em planejamento de cobertura fotogramétrica independentemente do software que acompanha o equipamento automaticamente estará apto a gerenciar os problemas e riscos existentes em um planejamento mal feito e mal executado na operação do robô e objetivos do recurso. No geral, o operador deverá conhecer desde o planejamento de voo até a rápida manutenção dos danos do Drone. Diferente do que vemos hoje, o GP em sua maioria, totalmente alheio à compilação dos resultados e solução de problemas.

O Drone poderá substituir nossa gestão? Em parte, sim, pois a exatidão dos resultados estará melindrosamente programada e nesta situação o GP que não for tão efetivo nas ações e resultados poderá sim ser substituído pelo robozinho.

Fica a dica, se especializar na operação do recurso sem dúvidas será um grande investimento pois ainda com uma máquina tão eficaz é necessário conhecimento e acompanhamento das legislações, planejamento e gestão dos objetivos. O mercado é amplamente aberto à publicidade de empresas, segurança pessoal, imagens reais entre muitos outros meios como auxílio em transmissões jornalísticas. Claro que em países com a legislação carente como a nossa pode ser uma grande ferramenta de invasão de privacidade, mas nada que impeça o futuro deste recurso. Quando se trata de riscos para a humanidade novamente podemos entrar em ação.

A situação dos Drones no Brasil deve melhorar dentro de poucos meses, principalmente na área técnica, apesar de o aparelho já estar disponível para compra no país.

Fonte: Técnico Mídias/PMKB