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Publicado em 16/03/2015
Iluminação e ecossistema
Um LED branco que serve para iluminação pública, mas que não atrapalha a vida das plantas.
Assim é a criação de Tomohiko Nakajima, do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Industrial Avançada, do Japão.
Para o engenheiro, "o brilho de um LED não é tudo", sendo importante verificar a qualidade da luz.
Enquanto alguns pesquisadores estejam explorando as qualidades dos LEDs como "suplementação luminosa" para as plantas, Nakajima está mais preocupado em não atrapalhar a vida do reino vegetal que está cada vez mais afetado pela iluminação artificial.
Ele começou a trabalhar no projeto depois de ter visto o estrago causado pela iluminação artificial à base de LEDs na caverna Akiyoshido, próxima a Yamaguchi, que está agora repleta de um musgo invasor que não existia lá antes.
"A iluminação humana destruiu o ecossistema original," disse ele.
Luz invisível para plantas
Nakajima criou um novo LED branco que emite luz quente (amarelada) a partir de uma superfície de fósforo dopada com o elemento de terras raras disprósio.
O novo LED interfere menos com a fotossíntese porque possui uma menor emissão de radiação na faixa do infravermelho próximo - ele essencialmente tem um espectro de luz que é invisível para as plantas.
O resultado é uma redução na fotossíntese de apenas 26% em comparação com os LEDs brancos atuais, com uma redução dramática da chamada "poluição luminosa".
Segundo Nakajima, esta nova tecnologia é importante conforme cresce o uso dos LEDs para iluminação de áreas públicas, com impacto potencial no crescimento das plantas não apenas das áreas urbanas, mas também do entorno das cidades.
Fonte: Inovação Tecnológica
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