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Publicado em 29/07/2014
Intenção é que projetos ainda sem recursos garantidos, definidos em consenso pelas principais entidades do setor produtivo, sejam incluídos no PAC 3; ofícios foram recebidos pelos ministros do Planejamento e dos Transportes
Lideranças do G7, grupo que reúne as principais entidades representativas do setor produtivo paranaense, entregaram aos ministérios dos Transportes e do Planejamento, dia 17, em Brasília, ofícios em que apontam as obras prioritárias para a infraestrutura logística do Estado. A intenção dos empresários é que os projetos que ainda não estão contemplados nos planos de investimentos do governo federal, sejam inseridos na terceira etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 3), que deve ser lançado nos próximos meses.
“São obras essenciais para destravar gargalos logísticos, reduzir custos para as empresas e aumentar a competitividade do produto paranaense”, afirmou o presidente do Sistema Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Edson Campagnolo, que participou das reuniões em Brasília e destacou a união do G7 em torno de reivindicações comuns para todos os setores da economia do Estado. “Essa atuação conjunta é fundamental para mostrarmos que o setor produtivo do Paraná está alinhado e unido na busca por soluções para os entraves que impedem que tenhamos um crescimento ainda maior”, completou.
Durante as reuniões, tanto a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, quanto o ministro dos Transportes, Paulo Passos, também destacaram o consenso alcançado pelas entidades em torno das obras prioritárias. Segundo eles, isso ajuda no processo de definição de quais projetos integrarão o PAC 3 ou outros planos de investimentos do governo federal.
Nos ofícios entregues aos dois ministros – ambos integrantes do chamado GPAC, o grupo gestor do programa – as entidades paranaenses elencam 29 obras que consideram prioritárias para melhorar as condições de transportes por ferrovias, rodovias e aeroportos. Algumas delas já estão com recursos previstos e perto de serem licitadas. Para outras, ainda não existem nem projetos. Além disso, os documentos apontam ainda algumas intervenções e projetos necessários para aumentar a eficiência dos portos do Estado e para possibilitar a instalação de dutovias (especialmente gasodutos e alcooldutos).
Nas ferrovias, o G7 pede principalmente que o governo garanta recursos para a implantação do novo corredor Oeste-Leste, que ligará Maracaju (MS) a Paranaguá; do trecho paranaense da Ferrovia Norte-Sul; e do Contorno Ferroviário de Curitiba. No modal rodoviário, foram solicitadas oito obras em perímetros urbanos. Elas incluem desde a construção de contornos em cidades como Curitiba, Ponta Grossa, Campo Mourão e Cascavel até melhorias em trechos que cortam as cidades de Paranaguá, Araucária e São José dos Pinhais.
Ainda nas rodovias, foram apontadas outras onze obras, que incluem tanto a conclusão de trechos de estradas federais que cortam o Paraná – como as BRs 153, 272 e 487 (Boiadeira) – quanto a duplicação e melhoria de trechos já implantados – como as BRs 163, 476, 466 e 487, entre outras. Além disso, as entidades consideram fundamental a implantação da BR 101 no Paraná, ligando Santa Catarina a São Paulo através do litoral do Estado.
Em relação aos aeroportos, as principais demandas se referem à ampliação ou melhorias nos terminais de Curitiba, Londrina, Cascavel e Maringá. O G7 também reivindica que sejam realizados projetos para a implantação de aeroportos regionais em Ponta Grossa e no Sudoeste paranaense.
Além de Edson Campagnolo, as entidades estiveram representadas em Brasília pelos presidentes da Ocepar, João Paulo Koslovski, da Fecomércio, Darci Piana, e da Faciap, Rainer Zielasko; pelo vice-presidente da ACP, José Eduardo de Moraes Sarmento; e pelo diretor financeiro da Faep, João Luiz Rodrigues Biscaia. A senadora Gleisi Hoffmann e o superintendente regional do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) no Paraná, José da Silva Tiago, também acompanharam as reuniões com os ministros.
Fonte: Agência Fiep.
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