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Publicado em 13/06/2014
O Sesi no Paraná ouviu, no dia 5 de junho, as demandas de ergonomia das indústrias do setor metalmecânico de Curitiba e região metropolitana. Colaboradores dessas empresas participaram do 1º Painel de Especialistas Sesi. O painel é uma discussão estruturada entre especialistas das áreas de saúde e segurança do trabalho para entender as necessidades das empresas no que se refere à ergonomia dos trabalhadores e dos postos de trabalho. “Nosso objetivo é manter alinhado o portfolio do Sesi com a demanda das indústrias; temos buscado constantemente essa conexão com a realidade das empresas”, explica Ademir Vicente da Silva, gerente de Qualidade de Vida do Sesi no Paraná.
Doenças do sistema osteomuscular, causadas por problemas ergonômicos, são a segunda causa de afastamentos do trabalho no Brasil. Lesão por esforço repetitivo (LER) e Distúrbio Osteomolecular Relacionado ao Trabalho (DORT) são alguns exemplos de problemas encontrados no afastamento dos empregados. “Uma postura errada, carregar muito peso ou um desconforto para o trabalhador podem causar doenças. O local de trabalho deve estar adaptado ao trabalhador e não o contrário”, explica Thiago Taho, ergonomista do Departamento Nacional do Sesi.
Ergonomia customizada
Vinte e duas empresas participaram do encontro com quatro horas de atividades em grupo. Os especialistas de cada indústria responderam um questionário e conversaram sobre a prática da ergonomia na realidade da sua organização.
Na compilação das observações, apontadas pelas empresas do setor, aparecem o problema da falta de conhecimento sobre ergonomia, uma ferramenta para identificar o trabalhador que não faz a sua queixa por receio, sensibilização do assunto para gerentes e diretores e capacitação para o colaborador pelo processo de certificação da empresa, desenvolvendo a habilidade de analisar seu posto de trabalho, por exemplo. “Queremos saber o que o Sesi pode oferecer para reduzir os riscos de acidentes e melhorar o patamar competitivo, ofertando soluções a longo prazo”, explica Marcello Pio, especialista em desenvolvimento industrial da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
“É fundamental essa discussão, para engajar e ouvir todos os atores envolvidos no processo, do ergonomista até o operador de máquina”, disse o coordenador da área de ergonomia da Renault, Giles Balbinotti. “Assim não oferecemos serviços que não serão usados pelas empresas e ficamos focados nas necessidades do nosso público”, completou Luciana Lopes, gerente executiva do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas do Paraná (Sindimetal).
Fonte: Agência Fiep
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