Pesquisa do IBGE mostra avanço no emprego industrial do Paraná

Publicado em 17/01/2014

O número de trabalhadores na indústria do Paraná aumentou 0,3 por cento no período de janeiro a novembro do ano passado, de acordo com a Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário, divulgada nesta terça-feira pelo IBGE. A pesquisa é realizada em dez estados, mais as regiões nordeste, norte e centro-oeste. Apenas Paraná, Santa Catarina, norte e centro-oeste registraram variações positivas neste período. Na média a nível Brasil, houve recuo de 1,1 por cento. Os setores que mais influenciaram este crescimento foram têxtil, fumo, alimentos e bebidas, máquinas e equipamentos, papel e gráfica e produtos químicos. Em relação à folha de salários reais, o setor fabril do estado cresceu 1,7 por cento, mesmo resultado registrado em âmbito nacional. No acumulado de doze meses encerrados em novembro, a indústria do estado apresentou acréscimo de 0,3 por cento, atrás apenas de Santa Catarina com 0,8 por cento. O volume de salários reais acelerou quase três por cento, contra crescimento de 2,4 para o Brasil. Segundo a economista Ana Silvia Martins Franco, do Núcleo de Macroeconomia e Conjuntura do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social, o Ipardes, os dados da pesquisa referente ao ano passado, confirmam o estágio de grande dinamismo do mercado de ocupações no Paraná, apoiado na agroindústria e na fabricação de bens de capital e de produtos químicos. // SONORA ANA SILVIA MARTINS FRANCO// Ana Silvia ressalta que o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, Caged, do Ministério do Trabalho em Emprego, foi responsável por quase 94 por cento dos empregos industriais gerados no interior do estado, entre janeiro e novembro do ano passado. // SONORA ANA SILVIA MARTINS FRANCO// Doze dos quatorze locais pesquisados mostraram retração, com crescimento apenas na região norte e centro-oeste e em Santa Catarina. Os setores que mais influenciaram para a desaceleração do resultado regional foram máquinas e aparelhos elétricos e eletrônicos, madeira, minerais não-metálicos e borracha e plástico. Em contrapartida, continuaram em ritmo de aceleração os ramos têxtil, papel e gráfica, fumo, vestuário, alimentos e bebidas e máquinas e equipamentos.

Fonte: Camila Barbieri.