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Publicado em 21/11/2013
Três empresas – uma delas multinacional – oficializaram com o governo do estado, nesta terça-feira (19), que vão investir pelo menos R$ 118 milhões no Paraná. As companhias são dos ramos da fabricação de cabos, de refrigeração industrial e de autopeças para tratores e máquinas pesadas. A expectativa é que as novas estruturas, em Palmeira, nos Campos Gerais, Almirante Tamandaré e em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), gerem mais de 450 empregos, entre diretos e indiretos.
A empresa que mais vai investir é a Conduspar, com R$ 85,7 milhões. Será feita a ampliação da fábrica em São José dos Pinhais. A fábrica fornece cabos para a construção civil, utilizados no controle e instrumentação. A companhia também fabrica cabos de média tensão e os utilizados em automóveis. A organização, quinta maior do setor no Brasil, deve empregar mais 23 pessoas com o investimento no Paraná.
Já em Palmeira, a CCS Tecnologia e Serviços em Palmeira vai investir R$ 30 milhões na planta que deve entrar em funcionamento em maio do ano que vem. A empresa produz partes de máquinas como niveladoras, pás mecânicas, escavadores, compactadores, rolos e cilindros compressores. Devem ser empregadas 300 pessoas diretamente no município a partir da inauguração do complexo industrial.
Em Almirante Tamandaré, na RMC, a multinacional Bry-Air, fabricante de condicionadores de ar industrial, investirá R$ 2,7 milhões e vai criar 136 empregos diretos. A nova unidade deve ter 2,4 mil metros quadrados e produzir condicionadores industriais, desumidificadores industriais, recuperadores de energia e purificadores de ar. O início da produção está previsto para fevereiro de 2014.
Paraná competitivo
A assessoria de imprensa do governo do estado divulgou que as três empresas contam com recursos do programa Paraná Competitivo, de incentivo à indústria, para a implantação no Paraná. O órgão, no entanto, informou que não pode divulgar detalhadamente os valores envolvidos nos incentivos a cada um por limitações da legislação que regula o sigilo fiscal.
O governo relata que o Paraná Competitivo oferece, via de regra, dois tipos de benefício. O primeiro deles se refere à possibilidade de as empresas postergarem o recolhimento do ICMS que cabe ao estado (75% do recolhido) entre dois e oito anos. O valor que pode ser postergado é negociado caso a caso, varia de 10% a 90% daquilo que ela passará a gerar a partir do funcionamento. Além disso, existem casos específicos previstos em cada contrato com as empresas.
Fonte: Gazeta do Povo / Antonio Senkovski
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