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Usinagem fotoquímica

Publicado em 21/10/2013

Usinagem fotoquímica (na sigla em inglês, photochemical machining, ou PCM) envolve a criação de imagens gravadas ou recortes projetados usando um processo informatizado que expõe folhas finas de metal a produtos químicos leves e variados. A indústria pode usar a técnica em praticamente qualquer tipo de folha de metal, incluindo alumínio, latão, cobre ou com o níquel e prata.

Técnicas de maquinagem fotoquímica podem ser utilizadas para produzir componentes eletrônicos delicados, implantes médicos ou gravuras extremamente complexas.

Na realidade, o ataque químico rudimentar com o uso de ácido cítrico remonta a milhares de anos.

Engenheiros geralmente criam a imagem desejada usando software de desenho assistido por computador, o chamado software de desenho CAD. Quando usado para o corte de partes específicas, técnicos replicam esse padrão em colunas e linhas que formam várias imagens em uma tela. O computador transfere a imagem de película de laminado que tem uma base de Mylar ® e revestimento de emulsão de prata. Antes de usinagem fotoquímica, o metal escolhido é submetido a um processo de limpeza, o que assegura a adesão ao filme fotográfico.

Depois de ser limpo com uma solução diluída, a folha passa por um enxaguamento de água e de um processo de secagem aquecida.

Na usinagem de um recorte completo de metal, técnicos laminam (ou fazem um "sanduíche") do pedaço de metal entre dois pedaços de filme de fotolitos. Somente um lado do metal tem de ser coberto com a película durante a gravação ou a decapagem.

Os técnicos laminam o metal utilizando um rolo seco ou molhado (método de mergulho). Eles usam câmeras durante este processo para garantir o alinhamento do metal e do filme. As dimensões do laminado e dos fotolitos combinam entre si de forma idêntica.

O método envolve a passagem do rolete de metal através de um rolo em que a máquina insere a folha entre dois pedaços de laminado. Laminação requer ambientes livres de contaminação e eliminação de possíveis bolhas de ar.

O método implica a imersão em produtos químicos, mergulhando o metal em uma película de líquido e cozendo a folha em um forno para endurecer a película. O processo fotoquímico continua expondo o metal laminado a luz ultravioleta de alta intensidade, endurecendo a imagem nos fotolitos.

Etapa da usinagem fotoquímica

Após a exposição, os técnicos expõem o metal laminado à solução de revelação, que remove qualquer laminado subdesenvolvido. Através de uma correia transportadora, o metal laminado entra numa câmara alinhada com bicos posicionados acima e abaixo do transportador. Decapagem à quente aplica o ácido com spray no metal de um ou de ambos os lados, dependendo do desenho desejado. O ácido dissolve o metal não coberto com laminado sem deixar arestas ou alterar a qualidade do metal. Este passo no processo de usinagem fotoquímica cria a imagem original do desenho CAD.

A peça, então, é submetida a uma lavagem com água e à exposição a uma solução de extração que remove qualquer laminado restante. A folha passa por um enxaguamento final de água, seguido por secagem de ar quente. Os técnicos podem utilizar microscópios para uma inspeção final, como meio de controle de qualidade.

Fonte: Manutenção & Suprimentos 

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