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Aproximar educação da realidade do mercado de trabalho é meta para CNI

Publicado em 05/08/2013

A Confederação Nacional da Indústria realizou um workshop em parceria com a Fiep para levantar ações que possam melhorar a educação no país

Bibliotecas nas indústrias, alinhamento entre perfil profissional e grade curricular, disseminação nas escolas do conceito de plano de carreira. Estas foram algumas das propostas apresentadas por educadores, empresários, consultores, formadores de opinião e lideranças estaduais, como resultado do workshop “Educação para o mundo do trabalho”, uma iniciativa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), que está construindo um documento com proposições para melhorar a educação no país. O objetivo da CNI é criar uma agenda de trabalho com ações que gerem resultado em curto prazo.

O workshop foi realizado no prédio da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) do Jardim Botânico, a partir de uma parceria entre a CNI e os Observatórios da Indústria Senai, Sesi, Iel. Cerca de 90 pessoas participaram do debate. O presidente da Fiep, Campagnolo, destacou a necessidade de mobilização em torno da capacitação e da formação para o desenvolvimento da produtividade da indústria e qualidade de vida das pessoas. “É fundamental esse movimento que propõe uma rediscussão dos caminhos da educação no país. Só conseguiremos avançar na competitividade e no desenvolvimento das pessoas, trabalhando a capacitação e qualificação de mão de obra. Estamos trabalhando na construção deste novo cenário, com a ampliação de unidades dos Colégios Sesi no Estado e com uma disponibilidade maior de matrículas. Nossa meta até 2015 é aumentarmos em 15% a oferta de vagas”, afirmou o presidente. Atualmente, são 1.300 alunos matriculados.

Alguns temas foram sugeridos como orientadores da discussão. O doutor em educação, Cândido Gomes, apresentou indicadores que revelam o atraso do país em relação à educação. “Precisamos mudar o mau hábito das estatísticas. Ter um aumento no número de cursos ofertados não significa que teremos os profissionais que o mercado demanda. Precisamos de currículos realistas, com quadros de professores e equipamentos adequados. Se continuarmos por esse caminho de tradicional ineficiência na educação do país, estaremos hipotecando o Brasil”, sentenciou o estudioso. Gomes lembrou que o Brasil é hoje a 7ª. economia mundial, em um ranking de 144 países. Porém, ocupa a 116ª. posição no número de vagas preenchidas nos ensinos médio, superior e treinamento e apenas a 126ª. posição no ranking de vagas ocupadas no ensino fundamental. Apenas 5% do PIB do país é investido em ensino básico e superior.

Abrangência – Curitiba foi a primeira cidade a realizar o workshop da CNI. A proposta deve ser levada para todos os estados brasileiros, com o objetivo de impactar o sistema educacional acessível a trabalhadores atualmente empregados na indústria que não possuem ensino médio, a jovens que estão cursando o ensino médio e jovens de 18 a 24 anos que possuem ensino médio completo e incompleto, mas que se encontram fora da escola e do mercado de trabalho.

 O levantamento de propostas deve ser concluído em outubro.

Fonte: Agência Fiep.

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