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Publicado em 27/06/2013
O presidente da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Edson Campagnolo, deu posse nesta segunda-feira (24) ao novo coordenador do Conselho Temático de Relações do Trabalho da entidade. A função passou a ser exercida pelo empresário Carlos Walter Martins Pedro, vice-presidente da Fiep e presidente do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Maringá. Ele substitui o também empresário Marcelo Melek, outro integrante da diretoria da Federação, que pediu licença da coordenação por conta de compromissos profissionais.
“Os Conselhos Temáticos e Setoriais dão suporte à Federação para que possamos fazer frente a todas as demandas do setor industrial. E o Conselho de Relações do Trabalho é estratégico porque trata de um tema fundamental para as empresas”, disse Campagnolo. Segundo ele, um dos motivos para a escolha de Walter para a coordenação é o fato de ele integrar a diretoria da Fiep, o que facilita a troca de informações para a tomada de decisões em relação ao tema.
Para o novo coordenador, os Conselhos são instrumentos que os industriais dispõem para buscar soluções para seus pleitos nas mais diferentes áreas. “Temos que colocar essa força para buscar melhorias sobre as dificuldades de todas as ordens que enfrentamos, especialmente nessas questões de relações do trabalho”, afirmou.
Por ser um Conselho transversal, que trata de questões que afetam todos os setores, Walter acredita que a união deve pautar a atuação do fórum. “Vejo a possibilidade de fazermos muita coisa em alinhamento com os sindicatos industriais”, declarou, acrescentando que o Conselho também pretende agir alinhado e propondo estratégias de atuação para a Fiep e a Confederação Nacional da Indústria (CNI).
O ex-coordenador do Conselho afirmou que o grupo está preparado para debater questões fundamentais nas relações de trabalho. “Este Conselho é a autoridade máxima para munir a diretoria e o presidente sobre os diferentes assuntos das relações trabalhistas e tenho certeza que entregamos um Conselho maduro, que saiu do lugar comum”, disse Marcelo Melek. “Verificamos que nossa pauta é nacional e procuramos atuar junto com a CNI, sem esquecer nossa pauta estadual”, acrescentou.
Na reunião desta segunda-feira, um dos temas debatidos foi o impacto do reajuste deste ano no salário mínimo regional do Paraná sobre as negociações coletivas que envolvem a indústria no Estado. O aumento em 2013, definido por decreto do governador Beto Richa, foi de 12,63%. Apesar de não valer para categorias que possuem convenções coletivas próprias, o índice, bastante superior à inflação, pressiona as negociações entre trabalhadores e empresários, independente do panorama econômico do setor envolvido.
Fonte: Agência Fiep
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