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Publicado em 07/06/2013
No ano da Alemanha no Brasil, empresas alemãs se destacam na 14ª Feira Internacional de Máquinas-Ferramenta e Sistemas Integrados de Manufatura. Aproximadamente, 170 empresas alemãs dividem um espaço de 700m² no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo, durante o evento. Algumas delas estudam viabilidade para trazer produção ao Brasil, enquanto outras mantêm tradição em negócios por aqui há anos. Não é à toa que a Alemanha é o quarto maior parceiro comercial da União Europeia com o Brasil.
Segundo informações do 31º Encontro Econômico Brasil-Alemanha, que aconteceu em maio em São Paulo, companhias alemãs têm projetos de 8 a 10 bilhões de euros no Brasil para o período 2013-2016. A empresa de ferramentas Güring, por exemplo, investiu 5,5 milhões de euros para a construção e compra de equipamentos para a nova fábrica da empresa, em Salto (SP). Com a nova instalação, de 3 mil m², a empresa pretende alcançar 20% do market share até 2017. Hoje ela detém 8%.
A empresa alemã sai de Diadema, onde possui fábrica há mais de 20 anos, devido a necessidade de expansão e aumento de produção. “A fábrica de Diadema está sufocada, não condiz com a própria marca”, diz o gerente nacional de vendas, Marcos Mantovani. “Até o final do ano ela já deve estar pronta”, completa.
A produção hoje de fresas, alargadores e brocas, passará a contar também com brocas canhão e ferramentas em PCD e CBN, além de manutenção e produção de machos especiais. A fábrica da empresa no Norte de Santa Catarina se mantém como está.
Outra alemã, a Junker, analisa o mercado e estuda viabilidade para produzir equipamentos no País. A empresa já possui escritório de vendas no Brasil. De acordo com o diretor geral da empresa, Dirk Huber, devido à demanda brasileira, o grupo analisa fornecedores de chaparias para produzir o Exaustor de Névoa LTA em território brasileiro.
Empresa do Grupo Junker desde 1985, a LTA está na vanguarda da criação e desenvolvimento de sistemas de filtragem e sucção de máquinas-ferramenta, trabalhando em estreita cooperação com os fabricantes de máquinas, no chão-de-fábrica.
Huber analisa demanda para produção de até cem equipamentos no Brasil, entretanto, a produção inicial deve chegar a 15 equipamentos ao ano. Apesar do custo alto para produzir no País, Huber acredita que as normas de proteção ambiental irão, com o tempo, mudar a cultura sustentável dos empresários brasileiros, facilitando a abertura do mercado para equipamentos com essa finalidade.
Já a empresa especializada em ferramentas, Haimer, deve abrir o primeiro escritório de vendas no Brasil nos próximos dois meses. Pela primeira vez com estande próprio na Feimafe, a empresa estuda um local na Grande São Paulo para abrir o negócio. De acordo com a assistente executiva de negócios da empresa, Nina Toebelmann, a Haimer espera estar com tudo pronto até julho.
Fonte: CIMM
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