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Joinville instala a primeira máquina de microusinagem do país

Publicado em 29/05/2013

Santa Catarina passou a contar, a partir deste mês, com a primeira máquina em operação no país capaz de realizar usinagem de metais (método industrial de "esculpir" superfícies) em dimensões micrométricas e em cinco eixos. Com ela, é possível fazer cortes de até 0,0001 mm de espessura (valor até 100 vezes inferior ao diâmetro de um fio de cabelo) e produzir micromoldes, que por sua vez são usados na produção de itens hoje importados, como minúsculos componentes de placas eletrônicas. A máquina de microusinagem foi instalada no Instituto SENAI de Tecnologia em Metalmecânica, que está sendo estruturado na cidade de Joinville (região nordeste do Estado). Em Santa Catarina, o SENAI/SC integra o Sistema FIESC.

A aquisição irá ajudar a inserir a tecnologia em Santa Catarina. Segundo o coordenador do Instituto, Daniel de Aviz, a intenção é de, em um primeiro momento, desenvolver projetos de micromoldes em parceria com as indústrias, para que elas adquiram o know how necessário para adotar a tecnologia, que hoje é uma tendência de uso mundial. O Instituto também irá capacitar profissionais para atuar com os novos processos.

Para trazer a nova tecnologia para o Brasil, o SENAI/SC conta com a consultoria do Fraunhofer IPK, da Alemanha, um dos principais institutos de pesquisa da Europa, que possuem expertise na área. Cerca de 50 indústrias de todo o Estado estiveram em Joinville , no começo de maio, participando de um workshop para conhecer a nova tecnologia.

"A microusinagem ajuda a atender uma tendência de `miniaturizar´ os produtos e de deixá-los mais leves, o que exige componentes cada vez menores", explica o coordenador do Instituto. A máquina poderá ser usada em empresas de ferramentaria, que produzem os moldes que darão forma a produtos em processos de injeção de plástico ou fundição. Só a região de Joinville possui cerca de 400 empresas de Ferramentaria.

A máquina é um dos principais equipamentos do Instituto SENAI de Tecnologia em Metalmecânica que está em implantação na cidade de Joinville. O Instituto tem o objetivo de auxiliar no desenvolvimento de produtos de maior valor agregado, induzir o processo de inovação e modernização tecnológica, além de formar profissionais com conhecimentos avançados.

O foco de atendimento será principalmente aos segmentos de metalurgia, óleo e gás, polímeros (como plástico), elastômeros (a exemplo da borracha), além de contemplar toda a área de mecânica. Por ser transversal, também atenderá às demanda de diversos outros segmentos industriais. A atuação será baseada em três plataformas: tecnologia da manufatura e processos produtivos, desenvolvimento de produtos mecânicos e engenharia de materiais.

De acordo com a diretora do SENAI em Joinville, Hildegarde Schlupp, o Instituto SENAI de Tecnologia em Metalmecânica será instalado em um novo prédio, a ser construído na unidade Norte do SENAI em Joinville (localizada na Rua Arno Döhler), com previsão de inauguração em 2014. No entanto, com a chegada de novos equipamentos, alguns dos serviços já são oferecidos a partir do primeiro semestre de 2013.

Para atender a todos os setores e ampliar a qualidade dos serviços, o Instituto de Tecnologia em Metalmecânica atuará de forma articulada com outros 60 institutos de Tecnologia e 23 de Inovação que o SENAI pretende instalar no Brasil, complementando a atuação. Em Santa Catarina, serão dez institutos, sendo oito de tecnologia - voltados para as áreas de alimentos, eletroeletrônica, automação e tecnologia da informação e da comunicação, design têxtil e do vestuário, ambiental, materiais e logística - e dois de inovação, com foco em laser e em sistemas embarcados.

A Rota Estratégica para o Futuro da Indústria Paranaense – Roadmapping de Metal Mêcanica (Frente, Verso), apresenta processo de usinagem 5 eixos como tecnologia-chave para uma indústria de Metal Mecânica Competitiva e Inovadora. A visão 1, Metal Mecânica Inovadora em Produtos, Processos e Serviços considera necessária a superação de fatores críticos como P&D, fomento, interação e competividade. Para o primeiro fator crítico citado, os especialistas, autores da rota estratégica priorizaram ações como: investimento no desenvolvimento de novas tecnologias e desenvolvimento em pesquisas baseadas nas tecnologias emergentes.

Fonte: Assessoria de Imprensa do Sistema FIESC / Diogo Honorato

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