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Publicado em 23/04/2013
A SKF do Brasil acaba de desenvolver dois rolamentos de roda de segunda geração para abastecer a linha de produção de duas fabricantes de veículos instaladas no País. O projeto, inédito na subsidiária brasileira, contou com investimentos estimados em R$ 5 milhões. As primeiras peças serão produzidas no final do primeiro semestre deste ano e devem ajudar as montadoras a se adequarem às exigências do Inovar-Auto, regime automotivo criado pelo Governo Federal com o intuito de fomentar o desenvolvimento da indústria nacional automotiva por meio de pesquisa e inovação local.
Além de ser um momento histórico para a companhia. O primeiro desafio era desenvolver localmente os primeiros rolamentos de roda que abastecerão duas importantes montadoras. Os novos rolamentos são mais cerca de 9% mais leves, resistentes, geram menos atrito e ainda aumenta em 30% a vida útil desse conjunto. Além de impactar positivamente na redução do consumo de combustível e emissão de CO2 dos veículos.
Outra vantagem tecnológica aplicada nos novos rolamentos está relacionada à segurança e à obrigatoriedade de novos componentes. Esses rolamentos contarão com o sistema ABS integrado, um item que torna os veículos mais seguros e que será obrigatório em todos os carros produzidos a partir de 2014.
Além do Brasil, China e Índia passam por um momento semelhante ao da subsidiária brasileira. Por lá há também o incentivo e direcionamento da matriz do grupo SKF para a criação de novas tecnologias e soluções que possam ajudar os fabricantes de veículos a se tornarem mais competitivos e eficientes.
O grupo SKF conta com centros de excelência automotiva espalhada pelo mundo com a missão de desenvolverem novas tecnologias. Na Itália, por exemplo, o centro é dedicado à pesquisa de novos rolamentos de roda. Já na Alemanha há pesquisas para futuros rolamentos de câmbio e na França estão concentrados estudos de rolamentos de motor e suspensão.
Antes de desenvolver os novos rolamentos no Brasil, os engenheiros da SKF tiveram de fazer um intercâmbio e conhecer a fundo tudo o que era desenvolvido nos centros de excelência da SKF. Aprendizado fundamental para conseguir aplicações prática seguindo os padrões dos Centros de Excelência.
P&D – Para continuar desenvolvendo novos produtos, a SKF do Brasil criou no final de 2012 um comitê exclusivo e dedicado ao fomento de novas ideias e projetos. A companhia pretende ampliar suas atividades em pesquisa e desenvolvimento para tornar-se mais competitiva e ser uma referência na região em tecnologia e engenharia avançada.
Há uma consultoria envolvida nessa primeira fase e que está ajudando a SKF a mapear todos seus processos e a identificar potenciais negócios para a companhia. A SKF apresentou em dezembro passado ao Governo Federal uma relação de projetos desenvolvidos pela subsidiária brasileira para buscar o reconhecimento da inovação por meio de patente.
Além do incentivo à inovação na companhia, a SKF também buscará parcerias com universidades, pesquisadores autônomos, grupos de trabalho, associações e instituições autônomas com o objetivo de ampliar o acesso à pesquisa no País. Com a inauguração desse comitê, o Brasil passa a ser o primeiro país na América Latina a abrigar uma divisão estruturada em inovação.
A SKF atua no mercado automotivo com diversos produtos e soluções em rolamentos aplicados em rodas, caixas de câmbio, embreagem, motor (incluindo sistemas auxiliares e turbo chargers), sistemas de direção (incluindo direção elétrica), suspensão, além de rolamentos sensorizados para aplicações em sistemas que requeiram integração mecânica e eletrônica.
O desenvolvimento desses rolamentos de roda de segunda geração para abastecer a linha de produção de duas fabricantes de veículos instaladas no País relaciona fatores como: desenvolvimentos de novas tecnologias, investimentos, P&D, registro de patentes que são fatores apresentados na Rota Estratégica para o Futuro da Indústria Paranaense – Roadmapping de Metal Mêcanica (Frente, Verso), na visão 1, Metal Mecânica Inovadora em Produtos, Processos e Serviços. Fatores críticos que segundo os especialistas, autores da rota estratégica priorizaram como ações.
Fonte: Ipesi.
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