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Publicado em 18/03/2013
A Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), por meio do Conselho Temático de Assuntos Tributários, prepara uma proposta que pretende contribuir para a simplificação do sistema tributário brasileiro. O documento está sendo elaborado por um grupo de trabalho composto por advogados tributaristas, economistas e outros especialistas no tema, integrantes do Conselho. A intenção é que a proposta seja finalizada até 25 de maio, data que marca o Dia da Indústria e o Dia Nacional de Respeito ao Contribuinte.
O andamento dos trabalhos do grupo foi um dos temas da reunião do Conselho na quinta-feira (14). O empresário José Fernando Dillenburg, coordenador do Conselho Temático, explica que a elaboração da proposta representará uma nova fase no movimento A Sombra do Imposto. Lançado pela Fiep em 2010, o movimento tem o objetivo de conscientizar a população sobre o impacto negativo da alta carga tributária brasileira e mobilizar a sociedade para exigir mudanças no sistema de impostos do País.
“As primeiras cartilhas do movimento informavam o cidadão sobre o peso da carga tributária brasileira, depois explicavam como os recursos deveriam ser aplicados e, na terceira edição, como esses recursos são desviados pela corrupção”, diz Dillenburg. “Através dessa forma de informação, as pessoas que tiveram contato com as cartilhas estão motivadas e indignadas, mas agora precisam ter uma bandeira. E essa bandeira é justamente o projeto da indústria paranaense para a Simplificação Tributária. Esperamos que ele motive as pessoas a serem multiplicadoras dessas ideias e forcem a classe política a entender que as mudanças são necessárias”, acrescenta.
O coordenador explica ainda que o Conselho Temático preferiu substituir a expressão “Reforma Tributária” por “Simplificação Tributária” porque, assim, acredita ter mais chances de emplacar o tema na pauta política nacional. “A palavra reforma hoje enfrenta certa dificuldade de ser levada principalmente aos meios políticos. Embora seja um clamor da sociedade, é preciso seguir esses trâmites políticos. Adotamos a palavra simplificação para que ela seja mais aceita nesse meio, que pode sim decidir ou não por sua aplicação”, justifica.
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