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Publicado em 03/12/2012
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) projeta crescimento de 4% para a economia brasileira em 2013. A informação consta do Informe Conjuntural, divulgado nesta segunda-feira pela entidade.
“Com avanços na competitividade podemos crescer 4% ou mais de forma sustentada, mas sem eles o teto é de 3%”, adverte a CNI, que trabalha com expansão de 0,9% para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2012, dado revisado de uma estimativa anterior de 1,5%.
A projeção para o PIB da indústria no próximo ano é de 4,1%, após esperada retração de 0,6% neste ano.
Para a inflação, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) projetado é de 5,5%, mesma variação esperada para 2012. No Boletim Focus, a mediana dos economistas consultados pelo Banco Central (BC) trabalha com inflação em 5,4% no ano que vem.
O cenário para 2013 considera a continuidade da crise na Europa e nos Estados Unidos, sem grandes rupturas, mas com processo lento de recuperação. Caso as medidas de estímulo adotadas pelo governo brasileiro mostrem efeito, a CNI acredita que o investimento pode crescer 7% e o consumo das famílias outros 3,8%. Para 2012, a confederação vê queda de 4,5% no investimento, com crescimento de 3,1% do consumo das famílias.
A projeção para a taxa básica de juros em 2013 é de 7,25%, ou seja, estabilidade em comparação com a taxa observada agora em 2012.
A CNI trabalha com um cenário alternativo, no qual as medidas tomadas para ampliar a competitividade não serão suficientes para aumentar a confiança dos empresários e os investimentos. Nesse caso, a projeção de crescimento da economia é de 3%, com alta de 4% dos investimentos e de avanço de “apenas” 2,3% da indústria no próximo ano.
“Para o consumo das famílias pouca coisa mudaria mesmo considerando um menor ritmo da economia. A diferença estaria somente na origem dos produtos adquiridos, já que uma parcela maior do consumo seria direcionada para os produtos importados”, diz a CNI. Leia mais
Fonte: valor
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