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Publicado em 28/11/2012
Apesar de os números ainda não apresentarem melhora no setor de bens de capital na última estatística divulgada, a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) mantém uma perspectiva positiva para 2013, embora feche 2012 com um resultado ruim. Em outubro, o faturamento da indústria de bens de capital recuou 2,7% em relação a igual mês de 2011 e no acumulado do ano a queda chegou a 2,3%.
"Este ano de 2012 vai ser um ano para a gente esquecer, acho muito difícil a gente repetir isso em 2013", disse o presidente da associação Luiz Aubert Neto, que não enxerga mais possibilidade de 2012 não registrar queda no faturamento ante 2011.
Aubert disse que o cenário deve melhorar progressivamente para o fabricante nacional de máquinas, com a continuidade de medidas de incentivo do governo, como a desoneração da folha de pagamentos, diminuição do custo de insumos como a energia elétrica e a continuidade da redução de taxas de juros.
O executivo afirmou que ainda não recebeu nenhuma sinalização do governo sobre uma possível prorrogação da atual condição de financiamento do BNDES para máquinas. A linha PSI Finame para a compra de bens de capital está com taxa de juros de 2,5% até dezembro. O executivo se disse otimista com uma prorrogação para pelo menos até março.
A Abimaq reafirmou seu apoio às medidas do governo federal, principalmente em relação ao câmbio mais desvalorizado e à queda na Selic e nas taxas de juros praticadas pelos bancos comerciais. "O Brasil está mudando de uma economia especulativa para uma economia produtiva e isso leva algum tempo", disse Aubert, justificando a posição da entidade ainda de um "otimismo moderado".
Fonte: valor
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