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Publicado em 23/11/2012
O Paraná foi sede, nesta semana, do 1º Seminário Nacional dos Fóruns Estaduais das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, que discutiu políticas públicas para fortalecer o segmento.
As medidas apresentadas durante o seminário vão de encontro às ações propostas no fator crítico de políticas públicas na visão “Pólo de Competitividade Metal Mecânico” das Rotas Estratégicas para o Futuro da Indústria Paranaense.
A equipe técnica dos Observatórios FIEP/SESI/SENAI/IEL esteve presente neste seminário e destaca as medidas presentes na agenda de ações para a competitividade de pequenos negócios do Plano Brasil Maior.
Durante a apresentação o Sr. Mauricio Lucena do Val – Diretor do Departamento de políticas de comércio e serviços, considera as medidas implementadas, as medidas em implementação e as medidas em estudo. As medidas são:
Medidas implementadas:
- Parcelamento das dividas tributárias em até 60 meses na Secretaria da Receita Federal;
- Incentivo à exportação das pequenas empresas;
- Desburocratização do MEI e do SIMPLES;
- Rede de Agentes de Desenvolvimento – Implementação do artigo 85-A da Lei Geral.
Medidas em implementação:
- Alteração e baixa do Microempreendedor Individual pela internet – Lei Complementar nº 139/2011;
- Política Nacional de Empreendedorismo e Negócios – PNEN;
- Plano Nacional de Capacitação e Aperfeiçoamento de Micro e Pequenas Empresas – PNCA – MPE;
- Regulamentação da Sociedade de Propósito Específico – artigo 56 da LC 123/2006;
- Ampliação do Drawback para as empresas que exportam por meio de DSE;
- Regulamentação do Sistema Nacional de Garantias de Crédito;
- Regulamentação do Cadastro Positivo;
- Dinamização do FOMENTA SEBRAE;
- Ampliação do Programa Agentes Locais de Inovação;
- Ampliação do Programa SEBRAETEC;
- Continuidade do Programa Pró – Inova;
- Continuidade do Programa RHAE;
- Continuidade do Programa Nacional de Apoio às Incubadoras de Empresas;
- Ampliar as operações do Fundo de Aval das Micro e Pequenas Empresas – FAMPE SEBRAE;
- Apoiar a criação de Sociedades de Garantia de Crédito;
- Ampliar a participação de micro e pequenas empresas no Sistema Brasileiro de Propriedade Intelectual;
- Ampliar e simplificar o acesso das MPEs à conciliação prévia, mediação, arbitragem, juizados especiais e serviços notariais e cartoriais;
- Desenvolver e fortalecer a cadeia de fornecedores de micro e pequeno porte da indústria postal brasileira.
Medidas em estudo:
- Programa de Alavancagem Produtiva para Micro e Pequenas Empresas;
- Ampliação do Exporta Fácil para outros Modais (Marítimo e Terrestre);
- Criação de Mercado Mobiliário de Valores para Micro e Pequenas Empresas;
- Sistema Nacional de Apoio ao Crédito Coletivo e Aval Solidário;
- Antecipação de recebíveis em compras governamentais;
- Portal unificado para emissão de certidões/documentos exigidos pelos bancos;
- Ampliação do teto para a realização de licitações exclusivas para MPE’s DE R$ 80 mil para R$ 120 mil.
Para o diretor “esse é um ambiente muito favorável, porque possibilita a troca de informações entre o setor privado e os poderes legislativo e executivo”.
Para o secretário de Estado da Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul, Ricardo Barros, “a sinergia entre os fóruns gera boas práticas e uma igualdade de tratamento entre micro e pequenos empresários de todo o Brasil”.
No Paraná, cerca de 85% das empresas não pagam ICMS. No ano passado, o Estado abriu mão de aproximadamente R$ 1,2 bilhão de arrecadação para contribuir com o segmento. “O crescimento do Paraná é o dobro da média nacional devido em grande parte às micro e pequenas empresas. Temos uma legislação diferenciada e obtivemos resultados extraordinários ao longo desses anos, com mais empregos, durabilidade das empresas e a economia paranaense ativa”, destacou o secretário.
O governo oferece isenção do ICMS para empresas com até R$ 360 mil reais anuais de faturamento. Para as que arrecadam até R$ 3,6 milhões, o pagamento da alíquota, que é cobrada no super simples ou simples nacional, fica pela metade.
Na área de crédito, o Paraná possui o programa Bom Negócio e o Banco do Empreendedor. As taxas de juros são as menores do país, com 0,55% ao mês. Além do empréstimo, o empresário recebe capacitação gerencial para facilitar a aplicação desses recursos e prolongar o crescimento e a vida da micro e pequena empresa.
De acordo com o diretor-geral da Secretaria de Indústria e Comércio, Ercílio Santinoni, que é uma das principais lideranças nacionais do segmento, mais de 80% dos empregos gerados no País são de empresas com até quatro empregados.
Fonte: Agência de Notícias do Paraná
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