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Publicado em 29/10/2012
Uma equipe de pesquisadores da Universidade de Nevada, em Reno, desenvolveu um novo revestimento para substituir o cromo utilizado principalmente em aplicações aeroespaciais. O cromo é utilizado há mais de 50 anos para proteger o alumínio contra a corrosão, porém é um metal altamente tóxico.
A equipe apresentou sua pesquisa na semana passada no evento internacional "Pacific Rim Meeting on Electrochemical and
Solid-State Science", no Havaí. "Ele foi bem recebido na conferência," disse o líder da equipe e professor
de ciência de materiais e engenharia da Universidade de Nevada, Dev Chidambaram. "Não há dúvida
de que este novo revestimento irá substituir o cromo. Mesmo que a formulação desse novo produto ainda
necessite de melhorias, o desempenho tem sido excepcional", afirma.
Segundo o estudo, tentativas em substituir o
revestimento de cromato por revestimentos não tóxicos estão em andamento desde a década de 1980.
A procura de um substituto adequado tem sido difícil, devido principalmente a uma característica do revestimento
conhecida como autocura, que é a capacidade do revestimento de recuperar a si mesmo depois de ter sido danificado ou
riscado.
Essa capacidade de autocura é essencial pricipalmente para a indústria aeroespacial. A equipe
de Chidambaram, testou mais de 300 revestimentos antes de chegar a uma nova fórmula. O novo revestimento elaborado
pela equipe utiliza molibdênio, o que garante o poder de autorreparação do material e, como consequência,
a capacidade de proteção contra a corrosão.
"Esse estudo já acontece há 14 anos.
É uma continuidade do trabalho que iniciei na Universidade Estadual de Nova York e no Laboratório Nacional Brookhaven,"
finaliza Chidambaram.
Fonte: cimm / University of Nevada
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