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Publicado em 09/10/2012
Apesar dos esforços do governo para viabilizar os investimentos em infraestrutura no Brasil, o setor deverá receber este ano aportes de apenas 1,96% do Produto Interno Bruto (PIB) - ou R$ 86,8 bilhões em números absolutos. Será o pior desempenho desde o início do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e a primeira vez, desde 2007, que o País romperá o piso de 2%. A projeção consta de estudo do economista Claudio Frischtak, da Inter.B Consultoria.
O levantamento destacou que as limitações se concentram na esfera pública, que não consegue sustentar o arranque da infraestrutura. De 2010, auge dos investimentos nas obras do PAC, a 2012, houve um recuo de 0,5% do PIB na fatia de investimento público destinada a setores como energia elétrica, telecomunicações, rodovias, ferrovias, portos, aeroportos, metrô, hidrovias e saneamento.
"Os números mostram que o setor público não consegue liderar investimentos em infraestrutura, apesar de esforços como o PAC", diz Frischtak. A constatação do fracasso do modelo ancorado no setor público foi decisivo, acredita, para a decisão do governo em promover o novo pacote de concessões privadas. Saiba mais
Fonte: O Estado de S. Paulo / cimm
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