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Publicado em 20/09/2012
A sustentabilidade já norteia grande parte das atividades industriais, porém empresários ainda resistem na hora de pagar mais por equipamentos que consomem menos energia e, como consequência, contaminem menos o meio ambiente. Mas, gradativamente, casos concretos e especialistas vêm comprovando a importância de adotar a Produção mais Limpa dentro das indústrias.
O coordenador da linha de pesquisa em Produção mais Limpa e Ecologia Industrial, da Universidade Paulista (UNIP), Biagio Fernando Gianetti, defende que para se levar adiante esse tipo de programa em parques industriais, o primeiro passo é medir, para depois controlar e, em seguida, melhorar. "A P+L tem como objetivos melhorar as práticas de produção e susbtituir as matérias-primas tradicionais. Assim, objetivos ambientais são atingidos e identificam-se novas oportunidades", explica Gianetti.
O coordenador do Curso de Engenharia Ambiental da Unisinos, Carlos Alberto Moraes, conta que a implantação
da Produção mais Limpa pode acontecer até mesmo em pequenas fundições, basta proporcionar
investimento e conhecimento. Ele coordenou um projeto dentro da Metalúrgica Loscheitter, empresa gaúcha com
50 funcionários.
Com soluções, muitas vezes simples, Moraes, colaboradores da empresa e alunos
conseguiram uma redução de 70% no desperdício de matéria-prima. "Um dos exemplos é que
havia perdas significativas de areia no misturador, o que exigia tempo do colaborador para recolher a areia e gastos de matéria-prima
e energia para regenerar. A solução encontrada foi soldar chapas de aço na conexão do equipamento
com a esteira", comenta Moraes. Ele afirma que uma das principais barreiras em implementar inovações ambientais
em fundições de pequeno porte é que o processo não é contínuo. "Elas sofrem quedas
em função da situação do mercado, sofrem influência do setor de aço e automotivo.
Enfim, quando a empresa está em crise, deixa de investir em melhorias", explica. Saiba mais
Fonte: cimm
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