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Publicado em 17/09/2012
O empresário Felipe Cavalieri, da BMC Brasil Máquinas, de São Paulo, não esconde a ansiedade com o andamento das obras da fábrica de equipamentos para construção, que está sendo erguida em Itatiaia, no Estado do Rio de Janeiro. Sócio da coreana Hyundai no empreendimento, que deve consumir US$ 150 milhões, Cavalieri até instalou um aplicativo em seu iPhone para transformá-lo numa espécie de monitor que acompanha, em tempo real, o movimento dos funcionários no local. O celular reproduz imagens de uma câmera instalada no canteiro de obras. A inauguração da fábrica, que vai produzir escavadeiras, pás carregadeiras e retroescavadeiras, está prevista para fevereiro do ano que vem. "Estamos trabalhando dia e noite para tentar antecipar esse prazo", diz o empresário, de 33 anos.
“Queremos participar o quanto antes da forte aceleração dos investimentos em infraestrutura.” O pacote de R$ 133 bilhões, anunciado pela presidenta Dilma Rousseff no mês passado, promete estender a malha de ferrovias e rodovias, e, por consequência, garantir ótimos negócios para os fabricantes de bens de capital. A venda de máquinas já havia explodido na última década no Brasil (veja quadro ao final da reportagem). Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas (Abimaq), o setor deve movimentar US$ 118 bilhões em 2012, um aumento de 6,8% em relação ao ano passado, e o triplo de 2003, quando segmentos estratégicos, como a construção civil, começaram a retomar o fôlego perdido na década anterior. Saiba mais
Fonte: istoedinheiro
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