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Publicado em 12/09/2012
Segundo estimativa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) o setor industrial pode diminuir os custos fixos de produção do setor em até 4%, com a redução de até 28% na tarifa da energia elétrica. De acordo com os cálculos da CNI com base na Pesquisa Industrial Anual (PIA) de 2010 do IBGE a queda, na média, deve ficar em torno de 0,8%. Pelas contas da CNI, as despesas com energia representam 3,9% do custo fixo para a indústria e cerca de 85% do consumo industrial é de energia elétrica.
A indústria elogiou ontem o pacote do governo que reduziu o custo da energia elétrica. Apesar dos elogios, os representantes ponderaram que o impacto direto de até 28% de queda é restrito a um grupo pequeno de empresas e, mesmo com a redução, o custo do insumo no país ainda é elevado.
Segundo cálculos preliminares da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), a tarifa média de energia elétrica paga pela indústria brasileira deverá cair de R$ 329 para R$ 264 por megawatt-hora. Em um ranking de 27 países, no qual o último tem a tarifa mais cara, com a redução o Brasil ganha quatro posições e passa da 24ª para a 20ª posição da lista. Deixa para trás Chile, México, El Salvador e Cingapura. Para o presidente da Firjan, Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira, a redução das tarifas anunciada pelo governo pode ser classificada como "um avanço gigantesco" e recupera a competitividade de setores eletrointensivos, como o de alumínio.
Segundo a CNI, do custo médio total da tarifa de energia elétrica, cerca de 45% são referentes a encargos, taxas e tributos. O Brasil, de acordo com a confederação, paga 143% a mais pela energia do que os outros países que compõem o grupo dos Brics (Rússia, Índia e China e África do Sul). Nas contas da Firjan, a diferença é menor em relação aos Brics - 90%.
Fonte: valor
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