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Publicado em 27/07/2017
Multinacionais do setor de energia como a Statoil, Masdar e Siemens Gamesa, se uniram para a criação de turbinas eólicas offshore que funcionam de forma diferente. Em vez de serem fixadas ao fundo do mar, elas são ancoradas usando cabos que permitem que ela flutue com uma certa estabilidade. Isso significa que os parques offshore poderão ficar localizados em águas mais profundas, abrindo mais áreas onde as condições de vento são favoráveis, onde não interferem na paisagem do litoral e onde as rotas de migração de aves são menores.
O parque eólico Hywind, na costa de Peterhead, na Escócia, será o primeiro do tipo no mundo e ocupará cerca de quatro quilômetros quadrados em águas com profundidade entre 95 e 120 metros. A velocidade média do vento nesta área do Mar do Norte é de cerca de dez metros por segundo.
As cinco primeiras turbinas (de 6 MW cada) já foram instaladas em fundações flutuantes na Noruega, e serão rebocadas futuramente para o parque eólico de Hywind, abastecendo aproximadamente 20 mil lares quando estiver pronta, no último trimestre de 2017.
Outra vantagem da tecnologia é que elas serão desenvolvidas em larga escala, podendo ter seus custos reduzidos. As fundações são mais caras de serem fabricadas, mas muito mais fáceis de instalar, economizando tempo na água. Outro benefício é que seu movimento com o vai e vem das ondas deve reduzir as vibrações, o que talvez diminua custos com manutenção.
“O objetivo do parque piloto de Hywind Scotland é demonstrar soluções custo-eficientes e de baixo risco para futuros parques eólicos flutuantes em escala comercial”, diz Irene Rummelhoff, vice-presidente executivo da Statoil.
Fonte: Ciclo Vivo
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